Glossário 11
Hidroterapia
Hidroterapia – Hidroterapia, também conhecida como fisioterapia aquática ou aquaterapia, é uma atividade terapêutica que consiste na realização de exercícios dentro de uma piscina com água em torno dos 34º, para acelerar a recuperação de atletas lesionados ou pacientes com artrite, por exemplo.
Geralmente, a hidroterapia é feita por um fisioterapeuta e é muito utilizada por gestantes e idosos porque ajuda no tratamento de:
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Artrite, artrose ou reumatismo;
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Problemas ortopédicos, como fraturas ou hérnias discais;
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Lesões musculares;
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Dores articulares;
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Inchaço nas pernas;
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Dificuldade respiratória;
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Problemas neurológicos.
A hidroterapia para gestantes deve ser indicada pelo obstetra e, normalmente, é usada para melhorar a circulação do sangue, reduzir o inchaço das pernas e diminuir a dor nas costas, pés e joelhos, por exemplo.
Na hidroterapia, devido às propriedades da água, é possível reduzir a carga provocada pelo peso do corpo sobre as articulações e ossos ao mesmo tempo que se mantém a resistência, permitindo o crescimento muscular, mas sem provocar lesões em outros locais do corpo. Além disso, a água aquecida permite o relaxamento muscular e o alívio da dor.
Benefícios da Hidroterapia
Alguns benefícios da hidroterapia incluem fortalecimento dos músculos, aumento da amplitude das articulações, melhora do funcionamento cardiorrespiratório, melhora da circulação sanguínea, assim como diminuição da dor e do estresse.
Além disso, a hidroterapia ajuda a diminuir problemas de postura e transmite sensação de bem-estar, melhorando a imagem corporal dos indivíduos e aumentando a autoestima.
Fonte: http://www.tuasaude.com/hidroterapia/
Hipocampo
Hipocampo - O hipocampo é posicionado no lóbulo temporal central do cérebro, debaixo da superfície cortical. Sua estrutura é dividida em duas metades que se encontram nos lados esquerdos e direitos do cérebro. O órgão é curvado com uma forma que se assemelhe a um cavalo marinho, e seu nome é derivado de um acoplamento das palavras Gregas “hipopótamo” para o cavalo e os “kampos” para o mar.
História e descoberta
O hipocampo foi referido primeiramente pelo anatomista Venetian Júlio César Aranzi em 1587. Descreveu-o como um cume ao longo do assoalho do chifre temporal do ventrículo lateral e comparou-o primeiramente a um bicho-da-seda e mais tarde, a um cavalo marinho. Nos 1740s, um cirurgião Parisiense René-Jacques Croissant de Garengeot inventou o termo “cornu Ammonis,” significando o chifre de Amun, um deus Egípcio antigo.
Funções e desordens do hipocampo
O hipocampo trata a formação de memórias a longo prazo e de navegação espacial. Nas doenças tais como a Doença de Alzheimer, o hipocampo é uma das primeiras regiões do cérebro a tornar-se danificado e este conduz à perda e à desorientação de memória associadas com a circunstância.
O hipocampo pode tornar-se igualmente tornado danificado com a privação ou a hipóxia do oxigênio, a infecção ou a inflamação ou em conseqüência da epilepsia de lóbulo temporal. Os Indivíduos com dano hippocampal desenvolvem a amnésia e podem ser incapazes de formar memórias novas da época ou do lugar de um evento, por exemplo.
Fonte: http://www.news-medical.net/health/Hippocampus-What-is-the-Hippocampus-(Portuguese).aspx
I
Idade Sideral
Idade sideral - A idade sideral do espírito está relacionada a sua maturidade espiritual ou consciencial. Não se deve esperar que o ser desperte para certas verdades antes do tempo. Há que se respeitar o momento de cada um e a faixa com a qual se sintoniza."
Pesquisa de Grace Maria Govinda, texto de Robson Pinheiro.
Fonte: https://pt-br.facebook.com/WorkerSensitive/posts/287845371297553
E ainda...
Significado de Sideral
adj. Concernente aos astros: ano sideral.
Celeste, sidérico, sidéreo.
Sinônimos de Sideral
Sinônimo de sideral: celeste, celestial, celestino, etéreo e sidéreo
Fonte: http://www.dicio.com.br/sideral/
E mais...
Espaço sideral, ou também Espaço exterior ou mais popularmente, simplesmente Espaço, é todo o espaço do universo que não é ocupado por corpos celestes e suas eventuais atmosferas. É a porção vazia do universo, região em que predomina o vácuo. O termo também pode ser utilizado para se referir a todo espaço que transcende a atmosfera terrestre.
Em astronomia, usa-se a denominação "espaço exterior" ou "espaço sideral" para fazer referência a todo espaço que transcende o espaço englobado pela atmosfera terrestre. O espaço sideral é frequentemente subdividido em três sub espaços:
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Espaço interplanetário - designação usada sobretudo para se referir aos espaços existentes entre os planetas do nosso próprio sistema solar. Por extensão, inclui asdistâncias entre os eventuais planetas de qualquer sistema estelar, inclusive o nosso.
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Espaço interestelar - designação usada para se referir às porções de quase vácuo existentes entre as estrelas. Refere-se sobretudo aos espaços entre as estrelas da nossa própria galáxia: a Via Láctea.
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Espaço intergalático - designação usada para se referir às desoladas vastidões existentes entre as galáxias. Da Via Láctea à sua galáxia satélite mais próxima, a Grande Nuvem de Magalhães, esta vastidão é da ordem de 152 mil anos-luz de distância. E, da Via Láctea até Andrômeda (que é sua galáxia irmã e a mais próxima com forma e tamanho similares), são cerca de 2 milhões e 200 mil anos-luz de distância. A partir daí, as distâncias são imensamente maiores.
O espaço não é propriamente vazio, ele contém infinitesimais quantidades de partículas subatômicas vagando a velocidade da luz, mais predominantemente: um plasma de hidrogénio e hélio, assim como radiação eletromagnética, campos magnéticos e neutrinos. E à medida que se afasta de uma estrela, este quase vácuo tende a ser mais rarefeito ainda.
O espaço também é adensado por ondas gravitacionais e radiações de toda espécie, desde o rádio, a micro-ondas, o infravermelho, a luz visível, a ultravioleta, os raios-X e os raios Gama. Tudo isso sem considerar as micropartículas, a poeira cósmica, gases primordiais ou oriundos de estrelas, micro meteoritos, além dos corpos espaciais bem conhecidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_sideral
J
Jung, Carl Gustav
Jung, Carl Gustav - Carl Gustav Jung ( /ˈjʊŋ/; Kesswil, 26 de julho de 1875 — Küsnacht, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, e o inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria e noestudo da religião, literatura e áreas afins.
O conceito central da psicologia analítica é a individuação - o processo psicológico de integração dos opostos, incluindo o consciente com o inconsciente, mantendo a sua autonomia relativa. Jung considerou a individuação como o processo central do desenvolvimento humano. Ele criou alguns dos melhores conceitos psicológicos conhecidos, incluindo o arquétipo, o inconsciente coletivo, o complexo, e a sincronicidade. A classificação tipológica de Myers Briggs (MBTI), um instrumento popular psicométrico, foi desenvolvido a partir de suas teorias.
Via a psique humana como "de natureza religiosa" e fez esta religiosidade o foco de suas explorações. Ele é um dos maiores colaboradores contemporâneos conhecidos para análise de sonhos e simbolização. Embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista, muito do trabalho de sua vida foi passado a explorar áreas tangenciais, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e sociologia, bem como a literatura e as artes. Seu interesse pela filosofia eocultismo levaram muitos a vê-lo como um místico. (...)
Em 1938, quando Freud saiu de Viena para Londres, a Dra. Iolande Iacobi também emigrou para Zurique, continuou seus estudos com Jung e posteriormente foi uma das fundadoras do Instituto C.G.Jung, tendo escrito a introdução às obras completas de Jung. (McGuire e Hull, 1982, p. 52). Ainda nesse ano, a Universidade de Oxford, na Inglaterra, concedeu-lhe o título de Doutor Honoris Causa.
Em 1939 Jung renunciou à presidência da Sociedade Médica Internacional para Psicoterapia. Alegou que já tentara por duas vezes anteriores a renúncia, tendo permanecido apenas devido a pedidos dos representantes britânico e neerlandês, somente se retirando quando foram interrompidas as comunicações internacionais e a sua permanência não era mais necessária (apud Loneli).
Em 1946, em cerimônia realizada em Zurique, Winston Churchill pediu que o Dr. Jung compusesse a mesa e se sentasse a seu lado (Lomeli, 1999). Em abril desse ano Ernest Harms publicou um artigo cujo título era "Carl Gustav Jung – Defender of Freud and the Jews" na Psychiatric Quarterly (McGuire e Hull, 1982, p. 70).
Alguns dos seus mais devotados pupilos – Erich Neumann, Gerhard Adler, James Kirsch e Aniela Jaffe – eram Judeus (Medweth, 1996). - Citações: Lomeli, 1999; Medweth, 1996; McGuire, William e Hull, R.F.C. (1982). C.C.Jung: entrevistas e encontros. São Paulo: Cultrix.
Carl Gustav Jung morreu a 6 de junho de 1961, aos 86 anos, em sua casa, nas margens do lago de Zurique, em Küsnacht após uma longa vida produtiva, que marcou - e tudo leva a crer que ainda marcará mais – a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia, e também, em outros campos como a Arte, a Literatura e a Mitologia.
Encontra-se sepultado na Protestant Church Graveyard, Küsnacht, Zurique na Suíça. (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung
K
Kalimba ou Kisanji
Kalimba ou Kisanji - O kisanji ou quissange é um instrumento musical angolano, mais precisamente um lamelofone, sendo classificado nos idiofones.
Descrição
É construído sobre uma tábua harmónica com poucos centímetros de espessura, de forma rectangular, onde se fixam uma série de lamelas que podem ser de bambu ou metal, cada uma com um tamanho diferente produzindo notas distintas, presas a um cavalete metálico. Por cima do cavalete é colocado um travessão, no sentido transversal, apertado por ganchos. As lamelas, regra geral, são espatuladas ligeiramente levantadas dos lados. A sua construção varia consoante a região e a etnia, podendo ou não usar caixa de ressonância, as escalas também variam consoante o numero de lamelas. Estão identificadas, pelo menos cinco variantes de Kisanje, podendo ir das sete às vinte e duas palhetas. O mais disseminado é constituído por uma série de nove laminas ficando a lamina maior ao centro e com quatro laminas de cada lado que vão reduzindo de tamanho do centro para as pontas. O instrumento é agarrado com as duas mãos e tocado beliscando as lamelas com o polegar de cada uma. Alguns grandes tocadores chegam a utilizar os indicadores. Também é chamado mbwetete, quando é feito à base de bambu . É um instrumento de som fluido, muito utilizado durante caminhadas longas ou como fundo musical quando um mais velho conta histórias à volta da fogueira.
Origem
O kisanji é oriundo de Angola, onde em algumas regiões é conhecido pelo nome de tyitanzi. Existem variantes do instrumento em outras regiões de África, erradamente confundidos com o kisanji, já que são diferentes na sua estrutura e construção.
Em Moçambique o instrumento similar tem o nome de mbira, sendo construído por cima de uma tábua dura e com uma série de quinze lamelas na parte superior e uma série inferior com sete. Tradicionalmente, para amplificar o som, é colocado dentro de uma cabaça .
Na Congo e região da África Central, existe o sansa que tem a particularidade de ter apenas sete lamelas colocadas em uma caixa de ressonância.
Noutras localidades são feitos com mais ou menos lamelas, com caixas de ressonância fazendo parte do instrumento, ou apenas adicionadas, sendo utilizadas muitas vezes cabaças para o efeito, e ganham nomes como kalimba ou karimba (Uganda), mangambeu (Camarões), kondi (Serra Leoa), likembe, budongo, mbila,mbira (Zimbábue), entre outros.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Kisanji
L
Lacto-vegetarianismo
Lacto-vegetarianismo - São utilizados frutas, cereais, hortaliças e produtos lácteos. Foi abolido o ovo.
Fonte: http://www.docelimao.com.br/site/desintoxicante/simplesmente-saude/679-sistemas-alimentares
Lei de Murphy
Lei de Murphy - Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa correr mal, ocorra mal". Ela é comumente citada (ou abreviada) por: “se algo pode dar errado dará”
Esta expressão é oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy. Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico havia instalado os sensores da forma errada. Frustrado, Murphy disse "Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará". Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Mais tarde, o teste obteve sucesso. Durante uma conferência de imprensa, John Stapp, americano nascido no Brasil ,que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Murphy
Lowen, Alexander
Lowen, Alexander - No dia 23 de dezembro de 1910, em Nova York, nasceu Alexander Lowen.
Filho de imigrantes russos judeus, que levaram uma vida carente de amor e diziam ter ficado casados pelos filhos, Lowen foi criado com sentimentos de humilhação e vergonha em torno da sexualidade.
Seu pai era um homem suave, voltado para o prazer e pouco ambicioso. Sua mãe, ao contrário, era uma mulher rígida, exigente e insatisfeita.
Não tinha lembranças agradáveis de quando era bebê, acredita não ter sido um bebê feliz. Na escola, era bom aluno e sempre tirava notas boas. Terminou o ensino médio aos 16 anos quando se matriculou na faculdade para estudar ciências.
No decorrer de sua infância e juventude, Lowen sempre se exercitou de alguma forma.
Em 1930 tornou-se bacharel em economia. Poucos anos depois, prestou concurso para professor de ensino médio e conseguiu passar. Entre 1933 e 1946 foi professor em escolas de ensino médio. Em 1934, Lowen obteve o título de bacharel em direito.
Em suas férias enquanto professor começou a trabalhar em acampamentos de verão. A remuneração não era alta, mas seu prazer e interesse por esportes foram recompensados nesse ambiente.
No ano de 1938, Lowen tomou consciência de que sua vida parecia vazia e se sentiu deprimido. Percebeu que essa depressão estava ligada à ausência de atividades físicas rotineiras. Então começou a fazer 30 minutos de exercícios diariamente, que envolviam soltar os músculos do pescoço, sempre tenso e desconfortável. Com os exercícios, obtinha os resultados desejados.
Em 1940, Lowen toma conhecimento de um curso sobre análise do caráter que seria ministrado Reich, passa então a freqüentar o curso. No fim do curso, Lowen demonstra seu interesse em continuar estudando com Reich. Lowen e mais alguns ex-alunos passaram a freqüentar encontros mensais na casa de Reich, os quais tinham como finalidade compreender os fatores causadores da neurose.
Em 1941, Lowen conheceu Leslie. A moça estudava na escola de ensino médio que Lowen dava aula. Os dois casaram-se algum tempo depois. O casamento durou mais de 58 anos. Em 2002 Leslie faleceu.
Entre 1942 e 1945, Lowen fez terapia com Reich. Depois de se tornar terapeuta, Lowen achou que seu processo terapêutico com Reich não havia sido profundo o bastante.
Lowen sentiu que precisava aprofundar seus conhecimentos, nos seus estudos percebera que não estava no mesmo nível dos colegas com formação em medicina. Por esse motivo, no ano de 1947 mudou-se para a Suíça para estudar medicina, onde permaneceu até 1951, quando se formou Doutor em Medicina e voltou para os Estados Unidos. Um mês após sua volta para os Estados Unidos, nasce Frederic, filho de Lowen.
Ao terminar sua residência, em 1952, Lowen tomou conhecimento de algumas mudanças nas atitudes de Reich: havia parado de realizar terapias individuais e estava dedicando-se à física orgônica. Lowen não se identificou com tais mudanças e adotou uma posição independente em relação ao trabalho de Reich.
Em 1953, Lowen conheceu John Pierrakos, que tinha recentemente terminado sua residência em psiquiatria e era seguidor de Reich. Dividiram consultório entre 1953 e 1956.
Em 1956, foi fundado por Lowen e Pierrakos o Instituto de Análise Bioenergética em Nova York. A relação entre eles foi cultivada por quase vinte anos, quando afastaram-se amigavelmente. Quanto a isso, Lowen explica:
Um dos desastres que se abateu sobre a bioenergética foi a guinada de Pierrakos para o misticismo. O misticismo pode se tornar delírio e, em certo sentido, John desenvolveu delírios. Reich nunca se voltou para o misticismo; enveredou para o naturalismo, sim, nunca para o misticismo. [...] Essa diferença essencial acabou levando ao término de minha ligação com Pierrakos. (LOWEN, 2007, P. 94-95).
Os teóricos se despediram amigavelmente. Quando Pierrakos morreu em 2001, Lowen fez um longo discurso em seu funeral.
Lowen seguiu no caminho da Análise Bioenergética.
No dia 28 de outubro de 2008, aos 97 anos, Alexander Lowen faleceu dormindo. (...)
Pesquisar sobre a vida e a obra de Alexander Lowen é um trabalho bastante interessante e importante. Ao mesmo tempo, trata-se de algo muito amplo. Por esse motivo, é fundamental selecionar quais aspectos devem ser priorizados, o que deve ser excluído: tarefa bastante difícil.
O autor viveu buscando o fim de sua cisão mente e corpo. Com esse objetivo, realizou trabalhos corporais contínuos. Procurou vivenciar a vida do corpo.
No entanto, a sociedade não incentiva a vida do corpo nem a busca da saúde. Mas são o prazer e a alegria que dão sentido à vida.
Lowen passou a vida lutando contra o aprisionamento imposto por nossa cultura, em busca de um contato verdadeiro com seu corpo. Afirmou que não se tratava de uma tarefa fácil. Apesar disso, essa conexão é a única possibilidade de passar pela vida de forma completa, de vivenciar o verdadeiro sentido da vida.
No final de sua vida deixa claro que não conseguiu chegar ao fim de sua autodescoberta, nem conseguiu alcançar sua plena liberdade.
Percebo que a Análise Bioenergética não possibilita que se alcance um estado de plenitude no qual permaneceremos depois de alcançá-lo.
Trata-se, na verdade, de um caminhar constante. Enquanto estivermos vivos, estaremos caminhando.
Passaremos por momentos de plenitude, mas a vida continuará a acontecer, com seus prazeres e dores. Não se trata de chegar a um lugar, é no caminhar que poderemos vivenciar a plenitude em alguns momentos.
Como nos fala Lowen, “a viagem da autodescoberta não acaba nunca; não há terra prometida onde, finalmente, podemos chegar e ficar” (LOWEN, 1975).
Fonte: http://www.libertas.com.br/libertas/o-percurso-de-alexander-lowen/
M
Mediunidade
Mediunidade - Mediunidade, ou canalização, designa a alegada comunicação entre humanos (encarnados) e espíritos (desencarnados); ou a manifestação espiritual via corpo físico que não lhe pertence . Apesar de disseminada pela maioria das sociedades ao longo da história humana, foi a partir do século XIX que a mediunidade começou a ser um objeto de intensa investigação científica.
Embora não provada através da ciência stricto sensu, a mediunidade é corroborada por diversas doutrinas e correntes espiritualistas, sendo parte das raízes greco-romanase judaico-cristãs da sociedade ocidental, bem como dos orientais hinduísmo e budismo tibetano.
Assim, em perspectiva espiritualista um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium ativo, e, por esse meio, pode se comunicar por várias formas, como oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física incluem levitações (poltergeist), batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), voz eletrônica (electronic voice phenomena), etc. Também há a mediunidade depsicometria, que é muito usada como ajuda para a polícia, consiste em um médium ler impressões e recordações pelo contato com objetos comuns; e a mediunidade de cura, como acontece através do médium João de Deus. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Ressalta-se que embora recorrente em vertentes espiritualistas e grupos sociais, e bem evidente na Doutrina Espírita, a mediunidade não encontra-se estabelecida à luz da ciência stricto sensu, visto a própria existências de espíritos não encontrar-se cientificamente estabelecida perante os rigores do contemporâneo método científico (...)
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os espíritos encarnados e espíritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo,sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade mediúnica diferente.
Médium é aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele.
Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão".
Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade. Kardec definiu no capítulo XIV de O Livro dos Médiuns as diversas faculdades mediúnicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designações que nomeiam a faculdade em outras correntes não são interessantes para o Espiritismo, a fim de não trazer ambiguidades para os termos. (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mediunidade