Glossário 16
Resiliência
Resiliência - A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, em 2006 Barbosa propôs que se pode considerar a resiliência como uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Os Fatores envolvidos na resiliência são:
Administração de emoções
Refere-se à habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são capazes de utilizar as pistas que leem nas outras pessoas para reorientar o comportamento, promovendo a autorregulação. Segundo esse autor, quando essa habilidade é rudimentar, as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos e com frequência desgastam, no âmbito emocional, aqueles com quem convivem em família ou no trabalho.
Controle dos impulsos
Um segundo fator é o controle de impulsos, tal qual é feito por Mahatma Gandhi, famoso líder indiano, que se refere à capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema neuromuscular (nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente pela experiência de uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercer um controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, visto que esse sistema está vinculado à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O controle de impulso garante a autorregulação dessas emoções ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções, tornando o grau de compreensão do autor mais sensível e apurado mediante a situação.
Otimismo
Um terceiro fator é otimismo. Nesse fator, ocorre na resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das mãos.
Análise do ambiente
O quarto fator é a análise do ambiente. Trata-se da capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das adversidades presentes no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro ao invés de se posicionar em situação de risco.
Empatia
A empatia é o quinto fator que constitui a resiliência, significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados psicológicos dos outros (emoções e sentimentos)(colocar-se no lugar do outro).
Autoeficácia
Autoeficácia é o sexto fator, que se refere à convicção de ser eficaz nas ações propostas. ex: Um homem alcoólatra propõe a si mesmo colocar em prática um destino longe desta doença pela seguinte ação convicta: não dar o primeiro gole.
Alcance de pessoas
O sétimo e último fator constituinte da resiliência é alcançar pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras pessoas para viabilizar soluções para intempéries da vida, sem receios e medo do fracasso.
Desdobramentos a partir de 2006
No transcorrer de novas pesquisas, o Prof. Dr. Barbosa [SOBRARE] constatou a necessidade de ampliar sua investigação científica na temática da resiliência, pesquisando o mapeamento de oito modelos básicos de crenças. Esse desdobramento, conhecido como Quest_Resiliência, é estruturado com uma abordagem teórica da terapia cognitiva, da psicologia positiva e da teoria geral dos sistemas, cobrindo oito Modelos de Crenças Determinantes (MCDs), relacionados à resiliência a partir de uma abordagem psicossomática.
De 2006 até agora, as pesquisas possibilitaram ampliar os entendimentos sobre a resiliência. É vista agora como o resultado de crenças determinantes que se organizam em blocos denominados modelos. Esses MCDs são estruturados desde a primeira infância. São crenças que se aglutinam quando vamos conhecendo/aprendendo/experimentando os fatos da vida com aqueles que nos cercam. Os MCDs são:
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MCD de autocontrole - capacidade de se administrar emocionalmente diante do inesperado. É amadurecer no comportamento expresso, uma vez que será esse comportamento que irá ser lido pelas outras pessoas;
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MCD de leitura corporal - capacidade de ler e organizar-se no sistema nervoso/muscular. É amadurecer no modo de lidar com as reações somáticas que surgem quando a tensão ou o estresse se tornam elevados;
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MCD de otimismo para com a vida - capacidade de enxergar a vida com esperança, alegria e sonhos. É a maturidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão está fora de suas mãos;
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MCD de análise do ambiente - capacidade de identificar e perceber precisamente as causas, as relações e as implicações dos problemas, dos conflitos e das adversidades presentes no ambiente;
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MCD empatia - capacidade de evidenciar a habilidade de empatia, bom humor e de emitir mensagens que promovam interação e aproximação, conectividade e reciprocidade entre as pessoas;
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MCD autoconfiança - capacidade de ter convicção de ser eficaz nas ações propostas;
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MCD alcançar e manter pessoas - capacidade de se vincular às outras pessoas sem receios ou medo de fracasso, conectando-se para a formação de fortes redes de apoio e proteção;
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MCD sentido de vida - capacidade de entendimento de um propósito vital de vida. Promove um enriquecimento do valor da vida, fortalecendo e capacitando a pessoa a preservar sua vida ao máximo.
Cada um dos MCDs desenvolve resiliência em uma área da vida e o leque de todos eles juntos contempla a vida de uma pessoa. (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Resili%C3%AAncia_(psicologia)
Retrocognição
Retrocognição - A Retrocognição, também conhecida como regressão de memória ou regressão a vidas passadas, seria um fenômeno parapsíquico espontâneo ou induzido no qual o indivíduo lembraria espontaneamente de lugares, fatos1 ou pessoas relativos a experiências passadas, sejam elas vidas ou períodos entre vidas.
Através das diferentes técnicas de regressão pode-se acessar fatos ocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, o nascimento, a vida intra-uterina, e até mesmo experiências ocorridas em outras vivências que ainda afetam o dia-a-dia.
A vida humana é composta por momentos e fases onde cada etapa tem uma importância significativa. Tais fases são marcadas por descobertas, desafios, emoções, sentimentos e aprendizados entre inúmeras outras experiências que a vida pode proporcionar.
A regressão de memória pode ser induzida por hipnose ou técnicas respiratórias. Ela também pode ocorrer espontaneamente.
Acredita-se que é possivel resgatar memórias anteriores à vida intra-uterina, ou seja, experiências extra cerebrais que atuariam como marcas mnêmicas, como por exemplo o ato da concepção. A proposta é bastante interessante mas ainda carece de estudos mais aprofundados.
(...)
Segundo a Conscienciologia o termo retrocognição se refere a uma rememoração lúcida de vidas passadas, transcendendo a memória cerebral. Estas rememorações por sua vez, podem se referir a recordações (sadias ou doentias) ou idéias inatas. Ocorrem de maneira induzida ou involuntária, podendo se dar durante a vigília física ordinária ou também durante uma projeção consciente. Em Conscienciologia também se dá ênfase às retrocognições de períodos intermissivos (entre vidas) recentes. Estas rememorações seriam de grande valor evolutivo, porém de difícil acesso. (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Retrocogni%C3%A7%C3%A3o
S
Self (Si Mesmo)
Self (Si Mesmo) - Si mesmo (ing. self, al. Selbst) é um termo que tem uma longa história na psicologia. William James, um dos pais da psicologia, distingue em 1892 entre o "eu", como a instância interna conhecedora (I as knower), e o "si mesmo", como o conhecimento que o indivíduo tem sobre si próprio (self as known). carnotauros (2014), partindo da definição de James e do trabalho da S. N. Cooley, propõe que o "si mesmo" se baseia em três experiências básicas do ser humano:
A consciência reflexiva, que é o conhecimento sobre si próprio e a capacidade de ter consciência de si;
A interpessoalidade dos relacionamentos humanos, através dos quais o indivíduo recebe informações sobre si;
A capacidade do ser humano de agir.
Esse conhecimento que o "eu" tem sobre "si mesmo" tem dois aspectos distintos: por um lado, um aspecto descritivo chamado autoimagem e por outro, um aspecto valorativo, a autoestima.
O Si Mesmo em Jung: Muito conhecido é o uso jungiano do termo. Segundo Carl Gustav Jung, o principal arquétipo é o Si mesmo (ou Self). O Si mesmo é o centro de toda a personalidade. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Integra e equilibra todos os aspectos do inconsciente, devendo proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade humana. Jung conceituou o Si mesmo da seguinte forma: “O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.
O arquétipo do si-mesmo, portanto, manifesta-se no ser humano principalmente pela via dos instintos. No entanto, certos eventos aparentemente não instintivos e externos ao ser, como alguns tipos de fenômenos psicocinéticos que foram registrados por Carl Jung, assim como as sincronicidades, são também associados à quantidade energética do arquétipo envolvido, que invariavelmente deriva de uma ou outra forma do arquétipo central. Deste modo o si-mesmo pode atuar diretamente sobre a estrutura material e espaço-temporal da natureza, e por este motivo este núcleo arquetípico se confunde com a fonte da ordem física da natureza (Rocha Filho, 2007).
Os símbolos do Si mesmo geralmente ocorrem quando de alguma crise de vida, de um obstáculo com o qual o indivíduo não sabe lidar. Então, ele pode ocorrer nos sonhos ou em outros eventos simbólicos na forma de figuras transcendentais, ilustres personalidades, a "voz" de Deus, etc., ou figuras geométricas, normalmente na forma de mandalas (...).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Si_mesmo
E ainda...
Uma IMAGEM arquetípica do potencial mais pleno do homem e a unidade da personalidade como um todo. O self, como um princípio unificador dentro da psique humana, ocupa a posição central de autoridade com relação à vida psicológica e, portanto, do destino do indivíduo.
Às vezes Jung fala selfcomo origem da vida psíquica; outras vezes refere-se a sua realização como o objetivo. Sublinhava que era um conceito e não uma formulação filosófica ou teológica, porém a semelhança de suas opiniões com uma hipótese religiosa precisaram de uma elucidação. Não se pode considerar o conceito doself separadamente de sua semelhança com uma IMAGEM DE DEUS e, conseqüentemente, a PSICOLOGIA ANALÍTICA foi confrontada tanto por aqueles que saúdam uma aceitação dela como um reconhecimento da natureza religiosa do homem, como por outros, seja médicos, cientistas ou religiosos dogmáticos, que consideram inaceitável uma tal formulação psicológica.
“O self não é somente o centro, escreve Jung, “mas também a circunferência total que abrange tanto o consciente como o INCONSCIENTE; é o centro dessa totalidade, como EGO é centro da mente consciente” (CW12, parág. 444). Na vida, o self exige ser reconhecido, integrado, realizado; porém, não há esperança de incorporar mais que um fragmento de uma totalidade tão vasta no limitado âmbito da CONSCIÊNCIAhumana. Portanto, o relacionamento do ego com o self é um processo incessante. O processo carrega consigo um perigo de inflação, a não ser que o EGO seja tão flexível quanto capaz de estabelecer fronteiras individuais e conscientes (em oposição a arquetípicas e inconscientes). A interação permanente entre o ego e self, envolvendo um processo contínuo de referênciaego-self, expressa-se na individualidade da vida de uma pessoa
Fonte: http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/self.htm
Shiatsuterapia
Shiatsuterapia - É uma técnica de massagem da medicina tradicional chinesa, mais tarde adotada pelo Japão, e das mais solicitadas em SPAs. O Shiatsu (shi significa dedo e atsu significa pressão) é uma massagem oriental que consiste na pressão e manipulação de pontos e segmento de meridianos (canais de energia), principalmente com os polegares do terapeuta. O potencial terapêutico do Shiatsu foi redescoberto no Japão, no princípio do século XIX, e foi o japonês Tamai Tempaku que elaborou a técnica atual de Shiatsu, a mais adotada em todo o mundo, ao combinar as técnicas tradicionais chinesas com os conhecimentos fisiológicos e anatômicos da medicina oriental.
É uma terapia que se utiliza de técnicas de pressão, percussão, fricção, rotação e alongamentos. Sua aplicação é firme e com intensidade graduada ao longo dos meridianos. Seu princípio tem como base a noção da energia vital qui (em chinês) e ki (em japonês), que é uma energia que circula em todo o corpo, por meio dos meridianos ou canais de energia através dos quais se pode atuar sobre os pontos precisos da acupuntura nos tsubos. Esta técnica com digitopressões foi elaborada com o objetivo de melhorar e desbloquear fluxo de energia vital estagnado no corpo, e assim, reduzindo muito dores e padecimentos. É uma massagem indicada paraprevenção e tratamento de vários sintomas, tais como dores na coluna vertebral e articulações, insônia, cólicas, estresse, ansiedade, dores de cabeça,sinusite, TPM,depressão, melhorando a circulação sanguínea e equilibrando o sistema nervoso entre outros.
Uma variante do Shiatsu que se pratica como autotratamento é o Do-In, ou Daoyn, com autoaplicação de pressões em alguns pontos do corpo, melhorando o fluxo energético e reduzindo dores e tensões acumuladas.
Aplicação somente por um terapeuta profissional
Sempre preconizo o estudo, experiências e mais estudo, pois mesmo nesta técnica de Shiatsu existem pontos em que se deve ter cuidados ao adotar, principalmente em mulheres grávidas, onde o Shiatsu, quando bem aplicado por um profissional competente, gera alívio imediato de dores e contraturas posturais, mas existem outros pontos que podem provocar aborto ou antecipação de parto. Também para pessoas com Aids, câncer, epilepsia, varizes, osteoporose, entre outras, tem-se que utilizar Shiatsuterpia com cuidado e muito conhecimento.
O que mais nos encanta no Shiatsu é o fato dela ser uma das técnicas da medicina oriental que tem milhares de anos, em que são utilizadas acupressões para trazer tranquilidade (equilíbrio), além de ser usado no tratamento de diversas patologias. Mas também é uma técnica conhecida como massagem dos órgãos, que é a massagem mais profunda que existe, pois, além de atuar na musculatura reduzindo ou eliminando as tensões que existem, age também sobre os órgãos, sendo que cada órgão corresponde a uma função física e a uma funçãoemocional/energética, ou seja, uma emoção específica está ligada a cada órgão. Logo, se estamos com problemas em um órgão, também estamos com desiquilíbrio na emoção deste órgão. O contrário também pode acontecer, pois se estamos com problemas emocionais, podemos afetar um parte de nossos corpo.
Os benefícios do Shiatsu são inúmeros. Hoje é adotado e traz grande auxílio à medicina ocidental na melhora dos efeitos colaterais de alguns tratamentos, bem como é o próprio tratamento de algumas patologias.
Fonte: http://buddhaspa.com.br/blog/tratamentos-bem-estar/o-que-e-shiatsuterapia/
Sinergia
Sinergia – Ato simultâneo de diversos órgãos ou músculos para o mesmo fim; Convergência das partes de um todo que concorrem para um mesmo resultado; efeito resultante da ação de vários agentes que atuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do conjunto desses agentes, se atuassem individualmente.
Conjunto de forças agindo simuntaneamente para um propósito.
Significa um esforço ou trabalho, onde o todo é maior que a soma das partes, ou seja, Sinergia é quando dois objetos, ou até mesmo duas pessoas, agem da mesma forma para atingir um determinado objetivo.
Será preciso sinergia para que eles cheguem a uma decisão satisfatória.
Sinônimos: coesão entendimento união mais...
Relacionadas: sinérgica mais...
Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/Sinergia/
Sol
Sol - O Sol (do latim sol, solis ) é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides,cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio, em torno de 4 de julho. A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A energia do Sol também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.
É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio.
Possui a classe espectral de G2V: G2 indica que a estrela possui uma temperatura de superfície de aproximadamente 5 780 K, o que lhe confere umacor branca (apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, o que se deve à dispersão dos raios na atmosfera); O V (5 em números romanos) na classe espectral indica que o Sol, como a maioria das estrelas, faz parte da sequência principal. Isto significa que o astro gera sua energia através dafusão de núcleos de hidrogênio para a formação de hélio. Existem mais de 100 milhões de estrelas da classe G2 na Via Láctea. Considerado anteriormente uma estrela pequena, acredita-se atualmente que o Sol seja mais brilhante do que 85% das estrelas da Via Láctea, sendo a maioria dessas anãs vermelhas.19 20 O espectro do Sol contém linhas espectrais de metais ionizados e neutros, bem como linhas de hidrogênio muito fracas.
A coroa solar expande-se continuamente no espaço, criando o vento solar, uma corrente de partículas carregadas que estende-se até a heliopausa, a cerca de 100 UA do Sol. A bolha no meio interestelar formada pelo vento solar, a heliosfera, é a maior estrutura contínua do Sistema Solar.
O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a Nuvem Interestelar Local de gás de alta temperatura, no interior do Braço de Órion da Via Láctea, entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das 50 estrelas mais próximas do Sistema Solar, num raio de até 17 anos-luz daTerra, o Sol é a quarta maior em massa. Diferentes valores de magnitude absoluta foram dados para o Sol, como, por exemplo, 4,85, e 4,81. O Sol orbita o centro da Via Láctea a uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico, movendo-se geralmente na direção de Cygnus e completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos (um ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa da velocidade orbital do sol é da ordem de 251 km/s.
Visto que a Via Láctea move-se na direção da constelação Hidra, com uma velocidade de 550 km/s, a velocidade do Sol relativa à radiação cósmica de fundo em micro-ondas é de 370 km/s, na direção da constelação Crater.
Estrutura do Sol
1. Núcleo
2. Zona de radiação
3. Zona de convecção
4. Fotosfera
5. Cromosfera
6. Coroa
7. Mancha solar
8. Grânulos
9. Proeminência solar
O Sol, tal como outras estrelas, é uma esfera de plasma que se encontra em equilíbrio hidrostático entre as duasforças principais que agem em seu interior. Em sentido oposto ao núcleo solar, estas forças são as exercidas pela pressão termodinâmica, produzida pelas altas temperaturas internas. No sentido do núcleo solar, atua aforça gravitacional. O Sol é uma estrela da sequência principal que contém cerca de 99,86% da massa doSistema Solar. É uma esfera quase perfeita, com um achatamento de apenas nove milionésimos, o que significa que seu diâmetro polar difere de seu diâmetro equatorial por apenas 10 km. Como o Sol é uma esfera de plasma, e não é sólido, gira mais rápido em torno de si mesmo no seu equador do que em seus pólos. Porém, devido à constante mudança do ponto de observação da Terra, na medida em que esta orbita em torno do Sol, a rotação aparente do Sol é de 28 dias. O efeito centrífuga desta lenta rotação é 18 milhões de vezes mais fraco do que a gravidade na superfície do Sol no equador solar. Os efeitos causados no Sol pelas forças de maré dos planetas são ainda mais insignificantes. O Sol é uma estrela da população I, rico em elementos pesados. O sol pode ter se formado por ondas resultantes da explosão de uma ou mais supernovas. Evidências incluem a abundância de metais pesados (tais como ouro e urânio) no Sistema Solar levando em conta a presença minoritária destes elementos nas estrelas de população II. A maior parte dos metais foram provavelmente produzidos por reações nucleares que ocorreram em uma supernova antiga, ou via transmutação nuclear via captura de nêutrons durante uma estrela de grande massa de segunda geração.
O Sol não possui uma superfície definida como planetas rochosos possuem, e, nas partes exteriores, a densidade dos gases cai aproximadamente exponencialmente à medida que se vai afastando do centro. Mesmo assim, seu interior é bem definido. O raio do Sol é medido do centro solar até o limite da fotosfera. Esta última é simplesmente uma camada acima do qual gases são frios ou pouco densos demais para radiar luz em quantidades significativas, sendo, portanto, a superfície mais facilmente identificável a olho nu.
O interior solar possui três regiões diferentes: o núcleo, onde se produzem as reações nucleares que transformam a massa em energia através da fusão nuclear, a zona radiativa e a zona de convecção. O interior do Sol não é diretamente observável, já que a radiação é completamente absorvida (e reemitida) pelo plasma do interior solar, e o Sol em si mesmo é opaco à radiação electromagnética. Porém, da mesma maneira que asismologia utiliza ondas geradas por terremotos para revelar o interior da Terra, a heliosismologia utiliza ondas de pressão (infravermelho) atravessando o interior do Sol para medir e visualizar o interior da estrutura solar. Modelos de computador também são utilizados como instrumentos teóricos para investigar camadas mais profundas do Sol. (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol
Sustentabilidade
Sustentabilidade - Muitas pessoas já ouviram falar, porém poucas sabem o que é sustentabilidade. Trata-se de um termo moderno que se alastrou rapidamente, inserindo-se na linguagem politicamente correta das empresas, dos meios de comunicação e das organizações da sociedade civil. No contexto geral, significa o que se pode e o que se deve fazer para dar sustento às necessidades do homem, sem que para isso aconteça qualquer agressão que prejudique o futuro da população. Estas ações denominadas sustentáveis promoverão ao planeta condições que podem levar ao desenvolvimento de todas as formas de vida existentes. Nestas condições, haverá o crescimento do poder da sustentabilidade natural do planeta.
Fonte: http://www.zun.com.br/o-que-e-sustentabilidade-resumo/
T
Tai Chi Chuan
Tai chi chuan - O Tai Chi Chuan surgiu na China no século XVII, como uma arte marcial. Hoje, Tai Chi Chuan é bem mais que isto. Tai Chi Chuan é uma prática física e mental, que herdou milênios de cultura e pesquisa empírica sobre movimento corporal, saúde, circulação de energia e meditação. O Tai Chi Chuan pode ser um meio de levá-lo a um modo de viver mais integral e a um estado de espirito mais feliz, a um contato mais proximo consigo, e a ter mais vitalidade e saúde.
Fonte: http://taichichuan.org.br/#o-que-e
Transgênicos
Transgênicos - Transgênicos são organismos vivos modificados em laboratório. O código genético de uma espécie é alterado pela a introdução de uma ou mais sequências de genes provenientes de outra espécie. O genoma dos organismos transgênicos contém fragmentos do genoma de bactérias ou vírus em seu DNA. Os genes introduzidos não pertenciam ao genoma original dessa espécie e vão conferir-lhe novas características, fazendo também com que essa espécie possa produzir novas substâncias de interesse.
Nos organismos transgênicos são inseridos materiais genéticos de outros organismos, mediante o emprego de técnicas de engenharia genética. A geração de transgênicos visa obter organismos com características de interesse que o organismo original não apresentava, como a resistência a herbicidas ou a produção de toxinas contra pragas das culturas agrícolas. Resultados na área de transgenia já são alcançados desde a década de 1970, quando foi desenvolvida a técnica do DNA recombinante. A manipulação genética combina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Assim podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.
Os termos Organismos transgênicos e Organismos Geneticamente Modificados (OGMs') não são sinônimos. Todo transgênico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todo OGM é um transgênico. OGM é um organismo que teve o seu genoma modificado em laboratório, sem necessariamente receber material genético (RNA ou DNA) de outro organismo. Transgênico é um organismo que foi submetido à técnica específica de inserção de material genético de outro organismo (que pode até ser de uma espécie diferente).
Aplicações: A primeira aplicação dos organismos transgênicos e dos organismos geneticamente modificados é a própria investigação científica. A expressão de um determinado gene de um organismo em outro organismo pode facilitar a compreensão da sua função. Desde a criação da primeira bactéria transgênica, em 1973, os laboratórios de pesquisa têm utilizado microrganismos transgênicos nas suas investigações. Posteriormente, organismos transgênicos, como plantas e animais, foram desenvolvidos para estudos, e também vários produtos obtidos a partir de transgênicos foram desenvolvidos e comercializados. O primeiro produto comercializado foi a insulina (produzida a partir de uma modificação da bactéria Escherichia coli, no final da década de 1970). Atualmente, alimentos transgênicos são utilizados para consumo animal e humano.
Alimentos Transgênicos - São alimentos produzidos a partir de organismos cujo embrião foi modificado em laboratório, pela inserção de pelo menos um gene de outra espécie. Alguns dos motivos de modificação desses alimentos são para que as plantas possam resistir às pragas de (insetos, fungos, vírus, bactérias e herbicidas.
O mau uso de pesticidas pode causar riscos ambientais, tais como o aparecimento de plantas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água. O uso de herbicidas, inseticidas e outros agrotóxicospode diminuir com o uso dos transgênicos, já que eles tornam possível o uso de produtos químicos corretos para o problema. Uma lavoura convencional de soja pode utilizar até cinco aplicações de herbicida, enquanto que uma lavoura transgênica Roundup Ready (resistente ao herbicida glifosato) utiliza apenas uma aplicação.
Prevalecência de culturas geneticamente modificadas: É estimado que a área de cultivo deste tipo de variedades esteja com uma taxa de crescimento de 13% ao ano. A área total plantada é já superior a 100 milhões de hectares, sendo os principais produtores os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil, a Argentina, a China e a Índia. Vários países europeus, entre os milhões de hectares de culturas transgênicas. As culturas prevalentes são as de milho, soja e algodão, baseadas principalmente na tecnologia Bt.
É necessário também diferenciar alimentos transgénicos de alimentos geneticamente selecionados, pois este segundo não foi parte de uma troca de genes com outra espécie, mas sim, a seleção de indivíduos com características favoráveis e sua reprodução em um meio artificialmente isolado.
Controvérsias: Atualmente existe um debate bastante intenso relacionado à inserção de alimentos geneticamente modificados (AGM) no mercado. Alguns países, como o Japão, rejeitam fortemente a entrada desses alimentos, enquanto que outros países asiáticos, norte e sul-americanos permitem a comercialização de AGMs.
Desde 2004, após seis anos de proibição, a União Europeia autorizou a importação de produtos transgênicos. No dia 2 de março de 2010, a União Europeia aprovou o plantio de batata e milho transgênicos no continente, após solicitações dos Estados Unidos. A batata transgênica será destinada para a fabricação de papel, adesivos e têxteis. O milho atenderá a indústria alimentícia. Cada país da União Europeia poderá ser responsável pelo cultivo transgênico em suas fronteiras em votação marcada para o meio do ano
Impacto na saúde humana/animal: Várias informações contraditórias têm sido lançadas de diversos setores quanto aos potenciais danos que os organismos transgénicos possam provocar nos seus consumidores.
Em 1998, o investigador Árpád Pusztai e a sua equipe lançaram o pânico na Europa, ao afirmar que tinham obtido resultados que demonstravam o efeito nefasto de batata transgénica, quando presente na alimentação de ratos. Quando estes resultados foram publicados verificou-se que o referido efeito tinha sido devido ao transgene inserido nessas batatas ser de uma lectina, que por si só tem um efeito tóxico no desenvolvimento dos mamíferos. Estes investigadores sofreram pesadas críticas da classe política e da comunidade científica em geral. No entanto, ainda há alguma controvérsia quanto à interpretação dos resultados destes autores, opondo organizações não governamentais a alguns cientistas.
Outro caso de um estudo acerca do potencial efeito de transgénicos na saúde pública foi o de Gilles-Eric Séralini, Dominique Cellier e Joël Spiroux de Vendomois (2007) . Estes investigadores reavaliaram estatisticamente dados publicados anteriormente pela multinacional Monsanto, e declararam que a alimentação de ratos com milho transgénico MON863 provocou toxicidade hepática e renal, bem como alterações no crescimento. A European Food Safety Authority (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) aprovou o MON863 para consumo humano na União Europeia , baseando-se nas conclusões dos estudos entregues pela Monsanto. A Autoridade concluiu que as diferenças encontradas no estudo de Séralini et al. não eram biologicamente relevantes e que os métodos estatísticos utilizados neste estudo eram incorrectos , pelo que não procedeu à reavaliação da aprovação. No entanto, até à data, nenhum outro estudo científico publicado colocou em questão as conclusões do estudo da equipa de Séralini.
Esta discussão acentuou a polêmica sobre quem deve ser responsável pela avaliação do impacto deste tipo de produtos. O facto de algumas avaliações serem feitas pelas próprias empresas que os produzem tem levantado grande indignação por parte de organizações ambientalistas. O Painel OGM responsável pela avaliação dos transgénicos da European Food Safety Authority foi também criticado por vários estados-membros, casos da Itália e a Áustria, que acusam este painel de cientistas de parcialidade.
Alergenicidade: Algumas das críticas que os transgénicos têm recebido têm a ver com a potencial reação alérgica dos animais/humanos a estes alimentos. O caso mais conhecido foi a utilização de um gene de uma noz brasileira com vista ao melhoramento nutricional da soja para alimentação animal. A noz em causa era já conhecida como causadora de alergia em determinados indivíduos. O gene utilizado para modificação da soja tinha como função aumentar os níveis de metionina, um aminoácido essencial. Estudos realizados verificaram que a capacidade alergênica da noz tinha sido transmitida à soja , o que levou a que a empresa responsável terminasse o desenvolvimento desta variedade.
Mais recentemente, investigadores portugueses do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, e do Instituto Superior de Agronomia, entre outros, testaram a resposta alérgica de diversos pacientes à alimentação com milho e soja transgênica. Este estudo não detetou qualquer diferença na reação às plantas transgénicas, quando comparada com as plantas originais. (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%AAnese
Telecinesia
Telecinesia - Em espiritismo, ocultismo e parapsicologia, a psicocinese ("movimento mental") ou telecinésia ("movimento à distância") descreveria o suposto fenômeno ou capacidade de uma pessoa movimentar, manipular ou abalar um sistema físico sem interação física, apenas usando a mente. O termo psicocinese foi criado em 1914 pelo autor estadunidense Henry Holt e popularizado pelo parapsicólogo estadunidense J.B. Rhine nos anos 30. á o termo telecinésia foi criado em 1890 pelo parapsicólogo russo Alexandre Aksakof. Tal fenômeno não é provado cientificamente e muitos cientistas o consideram como fraude, enquanto muitos outros cientistas o consideram como autêntico. (...)
Evidências: Apesar dos relatos de sucesso em estudos sobre o suposto fenômeno, não há suporte do método científico às alegações de psicocinese. O consenso científico é que a sua ocorrência contrariaria inúmeras das teorias científicas estabelecidas pela física, química e biologia. Além disso, há inúmeros relatos de fraudes científicas e outros enganos nos chamados estudos parapsicológicos. Um dos mais famosos casos de psicocinese supostamente real foi a dona de casa russa Nina Kulagina, que durante algumas décadas foi estudada e testada por dezenas de cientistas (incluindo dois laureados com o Prêmio Nobel), sendo que muitos dos cientistas concluíram que ela realmente possuía psicocinese Além dessa capacidade paranormal, ela supostamente também possuiria clarividência. Segundo estudos feitos com Kulagina pelo fisiologista Genady Sergeyev, a pulsação da russa chegava a 240bpm durante a realização da psicocinese. Em 1990, ela morreu por infarto cardíaco fulminante, o que muitos acreditam ter sido causado pelas exigências físicas de suas capacidades paranormais.
Um outro caso é o da médium polonês Stanisława Tomczyk, que alegava que o espírito "Little Stasia" era capaz de realizar psicocinese através dela. É notória a fotografia em que ela aparece supostamente realizando telecinésia em uma tesoura, ao lado do psicólogo Julian Ochorowicz.
Em 1991, O Nobel em Física Brian David Josephson e o físico Fotini Pallikara-Viras publicaram o artigo "Biological Utilization of Quantum Nonlocality" na revista Foundations of Physics, propondo que as explicações para a psicocinese a telepatia podem ser encontradas na física quântica (...)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Telecin%C3%A9sia