Glossário 6
Cuencos (cont.)
E mais...
Campo Áurico: Corpos Sutis e Chackras
Cada Cuenco identifica-se acusticamente com uma nota musical específica, dependendo de suas dimensões, tamanho e textura.
Logo, cada Crystal Bowl está sintonizado com o som harmônico de um chackra ou vórtice energético, com a finalidade de balancear vibratoriamente suas funções.
Quando um Cuenco inicia sua ação biossônica, representada por sua nota musical regente, o centro vital correspondente vibra em ressonância e se impregna de energias puras e curadoras.
Desta forma, os chackras aceleram sua rotação e sua pulsação ao entrar em contato com sons cristalinos de voltagem alta; manifestando uma dinâmica harmonização no Ser.
A Irradiação projetada pelos Cuencos de quartzo expande ampliadamente a energia dos Corpos sutis, criando notáveis estados de harmonia psicofísica sobre o campo Áurico.
O Som Cristalino reorganiza eficazmente a freqüência energética de cada Ser, já que em forma semelhante a um Scanner Acústico (Radar Sonoro), monitora e avalia os desajustes vibratórios e logo, tal como um artesão, modela e balanceia os Campos etéricos.
Memória Celular
A sabia estrutura celular do Corpo Humano (como a de toda forma de vida existente) está conformada, fundamentalmente, por sais cristalinos de quartzo, o que significa que entre a essência de um cristal e a de um Sr humano, não existe diferença alguma.
Portanto, quando um Crystal Bowl exerce sua manifestação acústica, a célula registra todos os códigos sonoros e os identifica como próprios, pois a fonte emissora de tais irradiações possui as mesmas características energéticas e químicas. Quando os sons cristalinos se expressam através dos Cuencos, a célula inteligente explora dentro de sua memória com a finalidade de identificar quais são as notas e os acordes musicais essenciais que requer para sarar e modificar padrões mentais, emocionais e físicos desalinhados.
A célula só captará e incorporará a gama de sons que lhe seja necessária para alcançar sua própria autocura.
É por isto que nos Workshops, seminários e sessões terapêuticas, cada participante experimenta uma Vicência única, já que cada Ser impregna-se dos sons de acordo com a sua necessidade vibratória.
Quando reconhece a escala sônica que lhe pertence, a célula inteligente, automaticamente se abre, desdobrando o registro energético ali armazenado. No momento preciso em que a informação celular permite que se revelem seus códigos, os impulsos biossônicos ingressam e reorganizam o modelo celular. Desta maneira, consegue-se modificar parte das programações inconscientes latentes, tais como: medos, traumas, conflitos, doenças etc.; gerando no Ser processos de intensa transmutação.
A ação acústica, por sua vez, estimula, no Ser, que se desenvolvam e se manifestem suas virtuosas potencialidades adormecidas, descobrindo-se a si mesmo como um perfeito reflexo da Divindade.
Fonte: https://www.facebook.com/Sphatikacristais/posts/419221684828827
Pesquisa sobre os cuencos:
O engenheiro e pedagogo alemão Peter Hess desde 1966 fazia investigaçãoes biofísicas na Índia e no Nepal, e que desde 1984
Estuda o efeito do som no homem, conheceu em 1997 (através de um colaborador indiano Sunil Sharma), um homem de 94 anos que na sua juventude tinha aprendido a manufaturação das taças com doze metais. Com a sabedoria deste homem, iniciouo-se uma rodução de taças novas com doze metais: a produção de Peter Hess.
Peter hess criou uma massagem de som com vários tipos de taças, com freqüências específicas. As taças básicas são a taça Coração, a taça Universal e a taça Bacia.
As taças são colocadas no corpo Fe tocadas com baquetas para criar um fluxo energético e uma harmonização. O efeito do som das taças no organismo tem sido alvo de estudos acadêmicos, nomeadamente pelosdoutores Potalska e Potalsky na Escola Superior de Possen na Polônia, bem como por outros investigadores do som como a Dra. Christina Koller com a sua tese de doutorado sobre o tema “Utilização dos sons em áreas de trabalho pedagógicas, partindo do exemplo da pedagogia do som segundo Peter Hess”
Por Carlos canão – Tecnico Superior de Educação Especial e Rabilitação
Bibliografia: Ortelbach, Ingrid, TAÇAS TIBETANAS, A Cura Pelo Som, Ed. Ariana, 2009. (...)
Fonte: http://somdaluz.com/es/quem-somos/beneficios-terapeuticos/tacas-tibetanas/
D
Do-In
Do-in - Do-in é uma técnica de automassagem de origem chinesa que utiliza os pontos dos meridianos energéticos do corpo humano, conhecidos nas práticas da medicina tradicional chinesa, tais como a acupuntura. É uma técnica curativa e preventiva e aplicável em casos de emergência.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Do_In
Dragon Dreaming
Dragon Dreaming - Dragon Dreaming é um sistema integrado e um método completo para a realização de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis.
A consciência dos desafios globais da sociedade e o sonho de um mundo de paz são o que nos move. Aqui o crescimento pessoal de cada indivíduo, a educação da comunidade e a responsabilidade ativa para com a nossa terra são os valores centrais.
O Dragon Dreaming é para sonhadores e pragmáticos, para os guerreiros e esperançosos, para os otimistas e idealistas, filósofos e amantes da natureza. Para os buscadores espirituais que sonham em criar a consciência de conexão com toda a vida, que querem viver em cooperação e na responsabilidade por uma transformação saudável e pacífica.
Fonte: http://www.dragondreamingbr.org/portal/
Druidismo
Druidismo - Os Druidas foram os povos de origem indo-européia que habitava extensas áreas da Europa pré-romana, eram sacerdotes do lendário povo celta. Hoje é uma das vertentes do paganismo, o druidismo. O Druidismo é um caminho espiritual de natureza pagã, todo druida é um pagão. O termo pagão tem origem no vocábulo latino paganus, que era usado para designar alguém que nasce no pagus (o campo, a Natureza).
Em termos espirituais, portanto, pagão é aquele que acredita na sacralidade da Natureza e de todas as formas de vida. Qualquer forma de paganismo tem suas diversas deidades em seus panteões associadas à Natureza, com deuses e deusas que personificam as grandes forças naturais do mundo em que vivemos. Sendo que cada deus ou deusa cultuado é apenas uma representação alegórica para trazer a essência da natureza e do sentimento a ser realizado.
Os Druidas eram sacerdotes do antigo povo celta, a natureza e as questões sobre respeito à vida acima de qualquer coisa é o ideal de um Druida, sendo curandeiros cujo possuíam o papel de curar a si mesmo, a comunidade e a natureza. Como os maiores sábios e seres dotados de dons especiais, os Druidas eram conselheiros de reis e sacerdotes das tribos. Praticamente tudo que é sabido sobre os druidas, foi relatado por historiadores gregos e romanos que tiveram contato com os celtas nos séculos que antecederam ao cristianismo. Descreveram como poderosos sacerdotes dos povos celtas, sábios e juristas, poetas, contador de mitos e lendas, místicos e conselheiros.
Sabemos pouco sobre esses povos tão influenciadores nos mitos e em toda a Europa, porque eles não usavam a escrita para transmitir sua sabedoria, praticando a tradição oral como meio de preservação de seu conhecimento. E assim ao passar dos séculos foi perdendo-se o verdadeiro Druidismo. Contudo a essência do Druidismo, crenças e seus conceitos principais permanecem estáveis até os dias de hoje. A arte do Druidismo contemporâneo pode ser muito diferente dos druidas históricos, pelo fato de vivemos em outros tempos, com outras necessidades. Ao contrário de religiões que têm como base textos sagrados dogmáticos, o druidismo não fica limitado a escrituras ou leis. E com o passar dos séculos hoje é mais que uma religião é um modo de vida onde significativa a capacidade de satisfazer os anseios de quem segue este caminho, cuja natureza é à base da inspiração.
Um Druida segue as estações do ano, e o ciclo da Natureza. Um Druida não segue regras como qualquer religião, pois tudo é baseado na naturalidade e no amor que a natureza perfeita criou, seus rituais não devem ser escritos, mais sim sentidos no fundo de nossas almas e conectado ao universo com a inspiração que é denominada como magia. O mistério de um Druida é a conexão da alma com a Natureza, outra pessoa, o mundo em que vive, seu trabalho, seu alimento, seus desejos mais intensos.
Tudo emana energia e nossa alma é energia. Toda energia é sagrada e deve ser respeitada e honrada. Assim como todas as formas de vida sem exceção. O Druidismo é a forma de amor e contato com a verdadeira criação do ser humano: A natureza. O nome Druida significa aquele que tem a sabedoria do carvalho. Seus templos eram as clareiras nos bosques sagrados e sua inspiração era a beleza do universo.
Hoje, o maior papel de um Druida é transformar e interagir com o mundo para que ele seja um lugar mais equilibrado, mais puro e respeitado como qualquer um antigo sábio do carvalho cuidaria de seu mundo, seu lar na natureza, e sua conexão com o conhecimento e a cura para um planeta cansado de sofrer.
Por Letícia de Castro
Colunista Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/mitologia/o-que-um-druida.htm
Emais...
Druidas (no feminino druidesas ou druidisas1 ) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra, druida parece provir do vocábulo dru-wid-s, formado pela junção de deru (carvalho) e wid (raiz indo-europeiaque significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.
A visão cristã mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem rituais, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma filosofia natural, da terra baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre os deuses e o homem.
Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados pelos rituais especiais.
A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o sentido original das mesmas.
As tradições que ainda existem do que seriam seus rituais, foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais, baseados nos ciclos solar, lunar e outros. Tradições que seriam partilhadas pela cultura de povos vizinhos.
Segundo León Denis , o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos. (...)
Funções dos Druidas
Existiam seis classes diferentes de druidas, cada um com sua função e especialização, mas na prática todos cumpriam todas as funções, sendo os únicos detentores do entendimento da divindade:
Druida-Brithem
Estes druidas eram considerados os juízes. Os celtas não possuíam suas leis escritas, somente os druidas brithem as conheciam teoricamente, assim, essa classe de druidas tem por função percorrer as casas e as aldeias, a fim de resolver problemas e impasses que surgissem entre a população. Druidas-Filid
Alguns destes, diziam ser descendentes diretos do cosmos. Era a mais alta classe dos druidas, a sua função era o contato direto com o cosmos. O Lendário mago Merlin era um druida filid. Aos Druidas Filid eram concedidos os poderes e estatus de sacerdote, juiz, curandeiro, conselheiro e Poeta/cantor. Não acreditavam em adivinhações do futuro, mas sabiam o que resultaria como colheita de um plantio ruim. Sua evolução permeando os estágios iniciáticos de um Druida para que chegasse à 1ª classe como um mago branco, consistia em duras provas de vida e morte onde, acreditava-se o Sacerdote morria e renascia varias vezes ao longo dos anos e provas por que passava. Não se acreditava que morressem, pois tinham uma consciencia de morte como passagem para o estágio seguinte da evolução. Sendo o Druida Filid aquele que não mais voltaria a encarnar, já que se tornaria um ancestral divinizado que intercederia pelos "vivos" ativando a energia Cósmica.
Druida-Liang
Estes eram os curandeiros ou médicos. Normalmente passavam mais de 20 anos em seus estudos antes de praticarem tal ofício, possuíam especializações entre si, usavam ervas em geral e praticavam cirurgias. Profundos conhecedores de ervas e outras plantas, se credita a eles os ensinamentos adquirido pelos romanos sobre os valores nutricionais de muitos produtos indus e orientais com os quais eles estavam muito familiarizados. Conheciam e utilizavam os azeites naturais como o de oliva, para beberem como licores depurativos e tratamentos contra o envelhecimento. Fator que deu origem á lenda de que os druidas viviam séculos sem perder a vitalidade. Pessoas rústicas que eram, sua alimentação e vida ativa não as deixava envelhecer.
Druida-Scelaige
Tinham como função apenas repetir a história dos celtas que lhe haviam sido contada por outros Scelaige. (A escrita era proibida a não ser para rituais). Memorizavam e repetiam tudo para que a história não fosse esquecida. As histórias trazidas pelos druidas senchas também juntavam às suas histórias. Eram como professores que repassam conhecimentos aprendidos. Tinham por obrigação decorar todas as historias e canções sob pena de perder seu prestigio de Druida.
Druida-Sencha
Ao contrário dos Scelaige, estes deveriam percorrer as terras celtas e compor outras novas histórias sobre o que estava ocorrendo, estas seriam repassadas aos Scelaige que as decorariam. Estes recebiam o prestigio de historiadores, pesquisadores, guardiões dos segredos herméticos e difusores da sabedoria oral.
Druidas-Poetas
Estes decoravam a história contada pelos druidas Scelaige, era preciso que druidas poetas as aprendesse e contassem ao povo. A principal função desta classe era manter a tradição celta viva. Fontes clássicas
A principal fonte clássica sobre os druidas é Júlio César, em sua obra De Bello Gallico (A Guerra da Gália). Todavia, os comentários de César sobre os druidas mal enchem uma página e dão margem a inúmeras dúvidas, infelizmente não sanadas por outros autores clássicos (que escreveram ainda menos sobre o tema). César fala sobre a organização e as funções da classe dos druidas (presidência dos ritos, pedagogos e juizes), a eleição do druida-mor, a reunião anual (conclave) na floresta de Carnutos, a isenção do serviço militar e a aprendizagem de longos poemas. Afirma também que os druidas se interessavam em aprender astronomia e assuntos da natureza, e se recusavam terminantemente em colocar seus ensinamentos por escrito.
Outros autores clássicos, como Plínio e Cícero, também se referem ao interesse dos druidas pelo estudo sério dos astros e pela prática da adivinhação. Tácito e Suetônio confirmam o interesse, mas nos apresentam os druidas como bárbaros cruéis e supersticiosos. Analisando o contexto histórico, T.D. Kendrick em sua obra The Druids, afirma que até a época do início do Império Romano, os druidas gozavam de ótima reputação, mas a partir da formação da Igreja Católica, começaram a ser atacados e desprestigiados. Peter Berresford Ellis, em El Espíritu del mundo celta, afirma que tal desprestígio se deveu muito mais à necessidade de justificativas para a conquista e dominação dos celtas do que por demérito dos druidas.
Certo mesmo é que a influência dos druidas deve ter sido considerável, pois três imperadores romanos tentaram extingui-los por decreto como classe sacerdotal num prazo de 50 anos - sem sucesso. O primeiro foi Augusto, que impediu os druidas de obter a cidadania romana. Em seguida, Tibério baixou um decreto proibindo os druidas de exercerem suas atividades e, finalmente, Cláudio, em 54 d.C., extinguiu a classe sacerdotal. Certo mesmo é que, 300 anos mais tarde, os druidas ainda continuavam a ser citados por autores como Ausonio, Amiano Marcelino e Cirilo de Alexandria, como uma classe social de extrema importância e respeitabilidade.
Embora muitos autores clássicos como Hipólito de Roma apresentem os druidas como "filósofos", colocando-os no mesmo nível dos pitagóricos (teriam sido ensinados por um servo de Pitágoras, Zaniolxis) e com elevados conhecimentos de astronomia, não existem provas concretas (ou mesmo vestigiais) de tal saber. Até onde se sabe, o conhecimento que os druidas tinham dos astros e seus ciclos não ultrapassava o de povos similares em seu estágio de desenvolvimento. Podendo os Druidas ser herdeiros diretos da cultura megalítica que construiu Stonehenge, isso poderia significar um conhecimento tão elaborado dos ciclos lunares e solares como a sofisticação da astronomia praticada pelos babilônios e egípcios. A comparação com os pitagóricos não implica necessariamente qualquer interesse concreto pela matemática, mas apenas pelo estudo das "ciências ocultas" (que era como os contemporâneos e posteriores aos pitagóricos encaravam as atividades dos mesmos).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Druida&redirect=no
E
Ecovila
Ecovila - Ecovila é um modelo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Para alcançar este objetivo, as ecovilas incluem em sua organização muitas práticas como:
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Produção local e orgânica de alimentos;
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Utilização de sistemas de energias renováveis;
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Utilização de material de baixo impacto ambiental nas construções (bioconstrução ou arquitetura sustentável);
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Criação de esquemas de apoio social e familiar;
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Diversidade cultural e espiritual;
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Governança circular e empoderamento mutuo, incluindo experiência com novos processos de tomada de decisão e consenso;
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Economia solidária, cooperativismo e rede de trocas;
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Educação transdisciplinar e holística;
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Sistema de Saúde integral e preventivo;
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Preservação e manejo de ecossistemas locais;
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Comunicação e ativismo global e local.
Ecovilas são entidades autônomas na medida em que preenchem, numa área limitada e apreensível, as principais funções sociais: moradia, sustento, produção, vida social, lazer, etc. Nesse sentido pode-se entender uma ecovila como um microcosmo.
Ao longo de milhares de anos a humanidade viveu em comunidades sustentáveis, em contato íntimo com a natureza, desenvolvendo uma gigantesca diversidade cultural, onde em geral imperava uma estrutura social de apoio mútuo e cooperação. O evento da sociedade patriarcal e guerreira é bastante recente (16.000 anos) , mas tem causado um grande impacto no planeta. Enquanto isso as sociedades tradicionais lutam por sobreviver.
Neste contexto as ecovilas surgem como modelos alternativos ao padrão insustentável das sociedades modernas, incorporando os antigos conhecimentos com a moderna ciência e filosofia. De acordo com um número crescente de cientistas, teremos que aprender a viver de forma sustentável, se quisermos sobreviver como espécie. Os modelos de sustentabilidade desenvolvidos ao longo de mais de 40 anos pelas milhares de ecovilas ao redor do mundo formam um grande banco de dados de soluções aos atuais problemas da humanidade e fonte de riquíssimas experiências que podem ajudar a reconectar as pessoas à Terra numa forma que permita o bem estar de todas as formas de vida e futuras gerações.
Os defensores das ecovilas afirmam que o ser humano é capaz de criar uma vida cheia de amor e sentido. E essa seria a parte central numa ecovila, sua vida social, cultural e espiritual. Segundo eles, os seres humanos são seres sociais e amorosos por natureza, apesar de a cultura ocidental moderna valorizar em excesso o indivilualismo, a competição, a violência, o poder, o controle, a desconfiança e a apropriação. Reconectar os seres humanos a sua natureza significaria barrar estes valores, limpando esta carga cultural, e colocando a cooperação, o amor, o respeito, a transparência, a solidariedade e a confiança novamente no centro de suas vidas.
Em 1998, as ecovilas foram nomeadas oficialmente na lista da ONU das 100 melhores práticas para o desenvolvimento sustentável, como modelos excelentes de vida sustentável.
Elas surgem de acordo com as características de suas próprias bio-regiões e englobam tipicamente quatro dimensões: a social, a ecológica, a cultural e a espiritual, combinadas numa abordagem que estimula o desenvolvimento comunitário e pessoal.
O conceito de ecovilas oferece um único modelo, embora com múltiplas manifestações locais. No núcleo do modelo está a celebração da diversidade cultural, espiritual e ecológica e o impulso para se recriar comunidades humanas em que as pessoas possam redescobrir as relações saudáveis e sustentáveis consigo mesmas, a sociedade e a Terra. O modelo de ecovila tem proposto soluções viáveis para erradicação da pobreza e da degradação do meio-ambiente e combina um contexto de apoio sócio-cultural com um estilo de vida de baixo impacto.
O que é sustentado numa ecovila não é o crescimento econômico ou o desenvolvimento, mas toda a rede de vida da qual depende nossa sobrevivência futura de longo prazo.
Uma ecovila é programada de tal maneira que os negócios, as estruturas físicas e tecnológicas não interfiram com a habilidade inerente à natureza de manter a vida.
Um dos princípios fundamentais do modelo é não tirar da Terra mais do que podemos devolver a ela. E assim fazendo, potencialmente, a comunidade pode continuar indefinidamente. Um dos conceitos utilizados nas ecovilas é o da permacultura, que é um sistema de design sustentável.
A implementação das ecovilas envolve um esforço das bases, de baixo para cima, mais do que a abordagem de cima para baixo. Cada ecovila dentro do seu próprio contexto cultural e ambiental, busca e demonstra soluções locais, usando tecnologias apropriadas, materiais locais, know-how local e antes de tudo oferecendo soluções compatíveis e acessíveis a todos.
O conceito de ecovila tem sido promovido e implementado por grupos espalhados pelo planeta, muitas vezes com recursos limitados e mínimo apoio institucional ou governamental. Estes grupos demonstram exemplos viáveis de vida auto-sustentada, modelos positivos traduzidos em realidade, para que outros grupos e indivíduos possam aprender, e inspirar-se onde o sucesso já foi alcançado.
Essa é a missão do movimento das ecovilas: explorar novas fronteiras e praticar aplicações concretas para a sustentabilidade. Nesta busca elas tecem uma filosofia de harmonia e paixão, sonho e visão, de terra e cosmo, de tecnologia e espírito, de educação e ativismo, de dança e canto, de ciclo e equilíbrio, de morte e renovação. Ecovilas, em síntese, honram, restauram e celebram os quatro elementos e seus processos interconectados na Natureza e nas pessoas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecovila