Glossário 12
Medicina Ayurveda
Medicina Ayurveda - Ayurveda é sinônimo de Medicina Tradicional Indiana. Esse sistema de saúde preconiza que a boa digestão é um dos principais pilares da saúde, portanto, quando o sistema digestivo não funciona na sua potência ideal ou quando a matéria-prima não é adequada à nossa fisiologia e às necessidades nutricionais individuais, as células não recebem matéria-prima adequadamente, o organismo perde vigor e formam-se bio-toxinas, conhecidas atualmente como radicais livres. Por exemplo, o conservante nitrito utilizado para a conservação de carnes, ao ser ingerido se complexa com aminas formando as nitrosaminas, substâncias com alto potencial carcinogênico. Outro exemplo é o aspartame, um adoçante derivado de proteínas que tem o potencial de desencadear enxaquecas. Além da dieta inadequada, também estamos expostos a outras fontes de contaminantes como a poluição do ar, medicamentos, drogas, cosméticos, corantes, conservantes, agrotóxicos, metais pesados, excesso de gorduras trans e sódio, etc, além de álcool, tabaco e o estresse da vida moderna.
Em Saúde, a prevenção é o melhor remédio. Mas, como não é possível “blindar” o organismo do contato com substâncias tóxicas, a dieta anti-ama se apresenta como uma abordagem terapêutica natural não medicamentosa para eliminar toxinas e os seus efeitos nocivos, considerado o primeiro passo para restaurar o equilíbrio do organismo e os mecanismos internos de auto-cura. De forma geral, o Detox é recomendado para a prevenção e tratamento de desequilíbrios de saúde em fase subclínica (assintomáticos ou com sintomas inespecíficos) ou no estágio precoce das patologias, e também para promover o rejuvenescimento.
São considerados sintomas de intoxicação:
• Indigestão, inapetência (falta de fome e apetite), alterações no paladar
• Sensação de peso, fadiga, letargia e cansaço após as refeições
• Cansaço excessivo sem causa aparente
• Eructação e flatulência (gases) excessivos
• Mau hálito ou odor corporal desagradável, suor excessivo
• Constipação ou irregularidade nas excreções, alteração na consistência das fezes que se torna pesada, pegajosa e/ou com presença de alimentos
• Cobertura esbranquiçada ou amarelada na língua
• Febre
• Presença de muco excessivo
• Ressecamento da pele
• Letargia, lentidão, apego, mágoa, preguiça. Sonolência em excesso, dificuldade de acordar pela manhã
• Inchaço e edema (retenção de líquidos)
• Aumento da suscetibilidade às doenças infecciosas
• Dor de cabeça
• Dores musculares
Todas as substâncias podem ser tóxicas dependendo da sua concentração. Um apropriado programa de desintoxicação enfoca no decréscimo dos níveis de exposição às toxinas, enquanto oferece ao organismo um apropriado suporte nutricional pois parte da eliminação de toxinas se dá por meio de mecanismos dependentes de enzimas e cofatores como vitaminas, minerais e fitoquímicos presentes nos alimentos, além da hidratação adequada.
Dessa forma, recomenda-se a dieta anti-ama de forma regular e preventiva. Após o período da dieta, o tratamento tem continuidade por meio de terapias corporais como massagem e sauna, meditação, Yoga e exercícios respiratórios, e se completa com um plano nutricional revigorante.
Além do enfoque na qualidade dos alimentos, a dieta anti-ama contempla muitos aspectos positivos, dentre eles, a sugestão de hábitos saudáveis como mastigar corretamente os alimentos, fazer a leitura dos rótulos de produtos industrializados, consumir as refeições em horários regulares, a prática de atividade física, e o aprendizado de técnicas básicas de culinária saudável. O equilíbrio emocional é estimulado, além do incentivo às práticas de relaxamento e meditação, massagens, sauna e terapias corporais, coadjuvantes importantes no controle do estresse.
Frequentemente os adeptos do Detox percebem benefícios, embora, tecnicamente nenhum deles comprove que a dieta potencializou o funcionamento dos órgãos como o fígado e rins fazendo com que eles funcionassem acima da sua capacidade normal. Destacam-se a perda de peso, a melhora da energia e disposição, a aquisição de hábitos saudáveis e a liberação dos condicionamentos nocivos, a melhora da qualidade do sono, alívio dos sintomas da TPM, celulites, diminui o inchaço, melhora o humor, a memória, o raciocínio e a disposição.
A dieta anti-ama deve ser leve, de fácil digestão, variada, colorida e energizante, rica em alimentos frescos e reguladores como frutas e verduras, além de feijões, cereais e especiarias.
O cardápio é livre de laticínios, alimentos processados, carnes, fungos (shitaki, shimeji); chocolate, achocolatados, sorvete, tortas e bolos; fritura, vinagre, adoçantes sintéticos, condimentos artificiais, molhos cremosos; café (permitido até 1 dose), refrigerantes, bebidas gasosas ou geladas; alimentos artificiais, junk e fast food, enlatados, refinados, embutidos, congelados, transgênicos, irradiados ou cozidos em microondas, excessivamente cozidos, velhos, envelhecidos ou recozidos.
Um profissional de saúde deve ser consultado para elaborar a dieta personalizada, observando as características biopsicosociais (doshas) do paciente.
A dieta anti-ama é segura para pessoas saudáveis que desejam se desintoxicar e ganhar energia. Por ser uma dieta vegana, que exclui temporariamente leite e laticínios, é restrita em cálcio, o que inspira alguns cuidados, além de algumas contraindicações. Mulheres em amenorréia ou na menopausa ou grávidas ou lactantes, pessoas diagnosticadas com deficiência de cálcio (osteopatias), com anorexia nervosa, crianças, adolescentes, idosos, pessoas com hemorragia, hemofílicos e com distúrbios de hemostasia, hipertensos e portadoras de doenças cardiovasculares não devem se submeter à dieta sem acompanhamento de um médico com especialização em Ayurveda.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do documento "Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005", reconhece o Ayurveda como um sistema como uma eficaz medicina tradicional e não apenas um modismo. Os princípios nutricionais ayurvédicos são praticados com êxito há muitas gerações, não se tratado de uma novidade passível de alterações a cada nova descoberta científica. Preconiza-se o consumo de uma dieta variada, colorida, baseada em alimentos naturais e frescos, ambientalmente sustentáveis, com moderação e reverência, atributos dietéticos preconizados atualmente pela OMS.
Fonte: http://www.ayurveda.org.br/artigos/index/dieta-detox-ayurvedica-(anti-ama)
Medicina Tradicional Chinesa
Medicina Tradicional Chinesa - A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) também conhecida como medicina chinesa (em chinês: Zhõngyí xué, ou Zhõngao xué), é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de Medicina Tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos da sua história.
A Medicina Chinesa originou-se ao longo do Rio Amarelo, tendo formado a sua estrutura académica há muito tempo. Ao longo dos séculos, passou por muitas inovações em diferentes dinastias, tendo formado muitos médicos famosos e diferentes escolas. É considerada uma das mais antigas formas de Medicina Oriental, termo que engloba também as outras medicinas da Ásia, tais como os sistemas médicos tradicionais do Japão, Coreia, do Tibete, da Mongólia e da Índia.
A Medicina Chinesa (MTC) fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano, e sua interacção com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta abordagem tanto ao tratamento das doenças quanto á manutenção da saúde através de diversos métodos.
Inscrições em ossos e carapaças de tartarugas das dinastias Yin e Shang, há 3.000 anos evidenciam registos medicinais, sanitários e uma dezena de doenças. Segundo registos da dinastia Zhou existiam métodos de diagnósticos tais como: a observação facial, a audição da voz, questionamento sobre eventuais sintomas, tomada dos pulsos para observação dos Zang-fu (órgãos e vísceras), assim como indicações para tratamentos terapêuticos como a acupunctura ou cirurgias. Já por essas épocas incluía nos seus princípios o estudo do Yin-Yang, a teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia pelos Meridianos do corpo humano, princípios esses que foram refinados através dos séculos seguintes. Nas dinastias Qin e Han haviam sido publicadas obras como “Cânone da Medicina Interna do Imperador Amarelo” (Huangdineijing) considerada actualmente como a obra de referência da medicina chinesa.
Existem muitas obras médicas clássicas famosas que nos chegaram do passado: “Cânone sobre Doenças Complicadas”, “Sobre diversas doenças e a febre Tifóide”, “Sobre a Patologia de Distintas Doenças”, etc. O “código das Fontes Medicinas do Agricultor Divino” é a mais famosa e antiga obra sobre fármacos na China. Uma delas destaca-se pela sua importância o “Compêndio das Fontes Medicinais”, em 30 volumes escrita por Li Shizhen, da dinastia Ming, é a mais importante na história da China, e obra de referência a nível mundial na área da fitoterapia.
A acupunctura conhece reformas importantes na dinastia Song (960 a.C – 1279 a.C) impulsionadas principalmente pelo médico Wang Weiyi que publicou “Acupunctura e os pontos do Corpo Humano”. Moldando duas estátuas em bronze do corpo humano a fim de ensinar aos seus alunos as técnicas da acupunctura, acelerando assim o seu desenvolvimento. No século XX, Mao Tze Tung, oficializou o ensino da Medicina Chinesa a nível universitário e a sua divulgação por toda a china, criando-se muitas universidades e hospitais para a prática da medicina chinesa, considerada na altura um recurso valioso e acessível para a saúde publica.
Actualmente são oito os principais métodos de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa:
-Fitoterapia chinesa (fármacos)
-Acupunctura
-Tuina ou Tui Ná (massagem e osteopatia chinesa)
-Dietoterapia (terapia alimentar chinesa)
-Auriculoterapia (tratamento pela orelha)
-Moxabustão
-Ventosaterapia
Práticas físicas (exercícios integrados de respiração e circulação de energia, e meditação como: Chi Kung, o Tai Chi Chuan e algumas artes marciais) consideradas métodos profiláticos para a manutenção da saúde ou formas de intervenção para recuperá-la.
O Diagnóstico na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é a herança deixada pelos antigos médicos chineses, que através dos tempos foram melhorando a anamnése, ultrapassando algumas dificuldades e legando o seu saber ás gerações vindouras. O diagnóstico da Medicina Chinesa, embora aparentemente simples, é muito eficaz – as observações a serem feitas incluem observar, ouvir, cheirar, perguntar e tocar, destacam-se no diagnóstico a observação da língua e o exame do pulso, prática esta que demoram alguns anos a ser completamente dominado pelo especialista em MTC mas que fornecem informações preciosas e exactas sobre a condição de saúde do paciente.
A Medicina Chinesa, que se conhece bastante mal no Ocidente, salvo o aspecto muito limitado da Acupunctura, merece um lugar muito particular dentro do leque amplo e diverso das medicinas alternativas. Vejamos porquê: É a única medicina que tem uma existência contínua, quanto aos seus fundamentos desde há mais de 2000 anos, é reconhecida pelo estado Chinês em igualdade com a prática da Medicina Moderna. É reconhecida pela OMS da ONU características que não reparte com nenhum outro sistema médico ao permitir-se estar dentro das concepções filosóficas e energéticas que lhe deram sustentação através dos tempos e integrar os métodos de validação da ciência Moderna.
Algumas Medicinas Orientais tais como a medicina Tibetana ou Ayurvédica, têm uma origem muito antiga, e o seu interesse é indiscutível mas são praticadas em pequena escala quase nunca em meio hospitalar e são raras as validações internas nos países de origem. Pelo contrário a MTC, ainda que sendo tão antiga e tradicional como elas, evoluiu para se adaptar ás necessidades do mundo moderno. É praticada em hospitais especializados ou mistos que contam paralelamente com todos os serviços que se pode encontrar num hospital Europeu. Existem unidades de investigação científica que permitem experimentá-la e validá-la. Assim, por exemplo, nas Universidades Estatais de Medicina Chinesa, ensinam-se aos futuros médicos teorias e métodos fundamentais dos textos milenares, paralelamente as técnicas de investigação ou de cuidados clínicos procedente á medicina moderna. Esta abordagem prática do ensino médico, é um dos aspectos que contribuem no interesse, a originalidade do carácter perene da Medicina Chinesa.
Por outro lado, a Medicina Chinesa tem um campo de aplicação muito amplo, porque pratica-se há muitos séculos no maior país do mundo em termo demográfico. Isto confere-lhe uma experiência única, primeiro, empírica e depois científica. Finalmente, a Medicina Chinesa é um sistema completo e não uma simples técnica médica de aplicações limitadas, pois o campo da Medicina Chinesa é extremamente amplo: da farmacopeia á acupunctura, da dietética á cirurgia popular, das massagens á ginecologia, da medicina interna aos métodos de reanimação. De facto encontram-se praticamente as mesmas especialidades que na Medicina Ocidental, não obstante, numa compartimentação menos restrita e limitante devido á sua abordagem mais global da enfermidade e das suas causas. Isto permite afirmar que a Medicina Chinesa, como a Medicina Ocidental, possui uma experiência de um estatuto oficial, e ao mesmo tempo, uma abordagem mais humanista e mais global do ser humano, da saúde e da enfermidade.
Fonte: http://www.medicinachinesapt.com/
Multidisciplinaridade
Multidisciplinaridade - De acordo com Maria de Fátima Girardelli Manaus, AM : (...) Segundo Piaget, as relações entre as disciplinas podem se dar em três níveis: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdiciplinaridade. Na multidisciplinaridade, recorremos a informações de várias matérias para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as disciplinas entre si. Assim, ao analisar uma pintura renascentista, podemos usar dados vindos da História, da Química e da Educação Artística. A História conta, por exemplo, quando foi o período chamado Renascimento. A Química descreve a composição do material usado na pintura. A Educação Artística lida com seus aspectos estéticos — as cores usadas, a disposição dos elementos na tela e daí por diante. Neste caso, cada matéria contribuiu com informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem que houvesse uma real integração entre elas. Essa forma de relacionamento entre as disciplinas é a menos eficaz para a transferência de conhecimentos para os alunos.
Na interdisciplinaridade, estabelecemos uma interação entre duas ou mais disciplinas. No exemplo anterior, haveria interdisciplinaridade se, ao estudar a pintura, relacionássemos o contexto histórico do Renascimento com os temas usados pelos artistas de então e sobre as técnicas empregadas por eles. A análise do material utilizado na pintura poderia ser ampliada para um estudo do desenvolvimento tecnológico ao longo do tempo.
O ensino baseado na interdisciplinaridade proporciona uma aprendizagem muito mais estruturada e rica, pois os conceitos estão organizados em torno de unidades mais globais, de estruturas conceituais e metodológicas compartilhadas por várias disciplinas. Na transdisciplinaridade, a cooperação entre as várias matérias é tanta, que não dá mais para separá-las: acaba surgindo uma nova "macrodisciplina". Um exemplo de transdisciplinaridade são as grandes teorias explicativas do funcionamento das sociedades. Esse é o estágio de cooperação entre as disciplinas mais difícil de ser aplicado na escola, pois há sempre a possibilidade de uma disciplina "imperialista" sobrepor-se às outras.
Fonte: http://cafecomletrinhas.blogspot.com.br/2007/07/qual-diferena-entre-multidisciplinarida.html
N
Naturismo ou crudivorismo
Naturismo ou Crudivorismo - É bom não confundir naturismo com naturalismo, pois este último se preocupa somente em utilizar alimentos integrais, livres de químicos e nem sempre segue a linha vegetariana. Muitas vezes utiliza o frango e o peixe fresco, enquanto que o naturismo consome só hortaliças, cereais e frutas, em sua forma natural, sem cozimento ou sal.
Fonte: http://www.docelimao.com.br/site/desintoxicante/simplesmente-saude/679-sistemas-alimentares
Navalha de Occam
Navalha de Occam - A Navalha de Occam ou Navalha de Ockham é um princípio lógico atribuído ao lógico e frade franciscano inglês Guilherme de Ockham (século XIV).
O princípio afirma que a explicação para qualquer fenómeno deve assumir apenas as premissas estritamente necessárias à explicação do mesmo e eliminar todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas predições da hipótese ou teoria. O princípio é frequentemente designado pela expressão latina Lex Parsimoniae (Lei da Parcimónia) enunciada como:"entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem" (as entidades não devem ser multiplicadas além da necessidade).
O princípio recomenda assim que se escolha a teoria explicativa que implique o menor número de premissas assumidas e o menor número de entidades.
Originalmente um princípio da filosofia reducionista do nominalismo, é hoje tido como uma das máximas heurísticas (regra geral) que aconselham economia, parcimónia e simplicidade, especialmente nas teorias científicas.
"Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenómeno, a mais simples é a melhor" - Guilherme de Ockham
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Navalha_de_Occam
Neurocinética (Neurociência)
Neurocinética (neurociência) - Qualquer das ciências que estudam o funcionamento do sistema nervoso, esp. o do cérebro.
Fonte: http://outras---ciencias.pergunte.info/o-que-e-neurocinetica
E ainda...
Neurocinética = Neurociência
A neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o sistema nervoso, normal e patológico, mormente a anatomia e a fisiologia do cérebro interrelacionando-as com a teoria da informação, semiótica e lingüística, e demais disciplinas que explicam o comportamento, o processo de aprendizagem e cognição humana muito
porquê
os mecanismos de regulação orgânica.
Tanto do ponto de vista histórico porquê
teórico não se pode deixar de considerar as contribuições da cibernética, hoje a neurociência computacional que se define porquê
a ciência da notícia
e controle no bicho
e na máquina.
Essencialmente é uma prática interdisciplinar, resultado da interação de diversas áreas do saber ou disciplinas científicas porquê
, por exemplo: neurobiologia, neurofisiologia, neuropsicologia, neurofarmacologia (neuropsicofarmacologia), estendendo-se essa serviço
à distintas especialidades médicas porquê
por exemplo: neuropsiquiatria, neuroendocrinologia, neuroepidemiologia, psiconeuroimunoendocrinologia, psicofarmacologia, neurortopedia bucal etc.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia
E mais...
Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso . Tradicionalmente, a neurociência tem sido vista como um ramo da biologia. Entretanto, atualmente ela é umaciência interdisciplinar que colabora com outros campos como a educação, química, ciência da computação, engenharia, antropologia, linguística, matemática, medicina edisciplinas afins, filosofia, física e psicologia. O termo neurobiologia é usualmente usado alternadamente com o termo neurociência, embora o primeiro se refira especificamente a biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à inteira ciência do sistema nervoso.
O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens usadas para estudar os aspectos moleculares, celulares, de desenvolvimento, estruturais,funcionais, evolutivos, e médicos do sistema nervoso, ainda sendo ampliado para incluir a cibernética como estudo da comunicação e controle no animal e na máquina com resultados fecundos para ambas áreas do conhecimento. As técnicas usadas pelos neurocientistas tem sido expandidas enormemente, com contribuições desde estudos moleculares e celulares de neurônios individuais até do "imageamento" de tarefas sensoriais e motoras no cérebro. Avanços teóricos recentes na neurociência têm sido auxiliados pelo estudo das redes neurais ou com apenas a concepção de circuitos (sistemas) e processamento de informações que tornam-se modelos de investigação com tecnologia biomédica e/ou clínica.
Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias proeminentes organizações de neurociência tem sido formadas para prover um fórum para todos os neurociêntistas e educadores. Por exemplo, a International Brain Research Organization foi fundada em 1960, a Society for Neurocience em 1969, a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento em 1976 e a Sociedade Portuguesa de Neurociências em 1992.
Observe-se que a maioria dos vocábulos com prefixo neuro podem ser substituídos ou associados ao prefixo psico, a moderna neurociência tende a reunir as produções isoladas face ao risco de perder a visão global do seu objeto de estudo: o sistema nervoso, contudo a complexidade deste, e em especial do sistema nervoso central da espécie humana, exige o estudo isolado de cada campo e o exercício da inter-relação de pesquisas.
Existem pelo menos 5 maneiras ou áreas de estudo da relação entre sistema nervoso e comportamento e/ou sua fisiologia:
Múltiplas inter-relações entre esses diversos métodos e possibilidades de estudos são possíveis, contudo ainda não existe grandes teorias que façam da neurociência uma única teoria ou método científico com suas múltiplas aplicações práticas na área médica (Neurologia, Psiquiatria, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Psicossomática) ou em outras ciências da saúde (Psicologia, Fisioterapia, antropologia biológica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Ortóptica, Neurortopedia bucal, etc.).
Uma forma distinta de conceber a diversidade de metodologias com que podemos estudar o cérebro é, como proposto por Lent, 2004, acompanhar, em princípio os distintos níveis anatômicos – funcionais que a biologia utiliza para o estudo dos seres vivos. Estabelecendo então: Neurociência molecular; Neurociência celular como níveis de análise equivalentes as bem estabelecidas disciplinas da bioquímica e citologia; ANeurociência sistêmica orientada pelos princípios histológicos, estruturais e funcionais dos aparelhos e sistemas orgânicos; A Neurociência comportamental em princípio acompanha os níveis de organização básica do indivíduo ou seu comportamento equivalendo aos estudos da Psicobiologia ou Psicofisiologia e finalmente a Neurociência cognitiva ou estudo das capacidades mentais mais complexas, típicas do animal humano como a linguagem, autoconsciência etc. que também pode ser chamada de Neuropsicologia
Serotonina
Observe-se que não há um plano ou nível privilegiados de análise e nem sempre a melhor explicação de um nível situa-se necessariamente no anterior (ou posterior). Paradoxos complexos podem ser criados como o estudo molecular da consciência ou o entendimento da consciência e comportamento como propriedades emergentes relativamente independentes do estudo do sistema nervoso. Um entendimento pleno deve considerar como verdadeiras e igualmente importantes todas as maneiras de estudo do cérebro e sistema nervoso.
Serotonina
Observe-se que não há um plano ou nível privilegiados de análise e nem sempre a melhor explicação de um nível situa-se necessariamente no anterior (ou posterior). Paradoxos complexos podem ser criados como o estudo molecular da consciência ou o entendimento da consciência e comportamento como propriedades emergentes relativamente independentes do estudo do sistema nervoso. Um entendimento pleno deve considerar como verdadeiras e igualmente importantes todas as maneiras de estudo do cérebro e sistema nervoso.
O estudo da função nervosa e suas alterações ou seja
O coma, alterações da consciência e do sono; Alterações dos órgãos dos sentidos, delírios, alterações do intelecto e da fala; Distúrbios do comportamento, ansiedade e depressão(lassidão, astenia); Desmaios, tontura (vertigens) e estado convulsivo; Distúrbios da marcha e postura (tremores, coréia, atetose, ataxia); Paralisias e distúrbios da sensibilidade e dor(cefaleia e segmentos periféricos); Espasmos, incontinências e outras alterações da regulação orgânica.
O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso
Ver também: CID-10 Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais, CID-10 Capítulo VI: Doenças do sistema nervoso e Anexo:CID-10 Capítulo VII: Doenças do olho e anexos
Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; Doenças do desenvolvimento, degenerativas e desmielinizantes; Infecções por grupo de agentes e sítio anatômico (meningites, encefalites,etc.); Traumatismo no sistema nervoso central e periférico; Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, infarto hemorragias); Neoplasias (tumores malignos, benignos por tecido de origem e cistos); Doenças neuroendócrinas, nutricionais, tóxicas e ambientais; Transtornos mentais e distúrbios do comportamento
Se não considerarmos que o conhecimento de métodos de tratamento invasivo como trepanações das medicinas antigas e pré colombianas; utilização de plantas psicoativas e outras técnicas de modificação da consciência e anestesia (similares à yoga e acupuntura), fazem parte da neurociência, podemos tomar como data de criação desta interdisciplina a publicação de De morbis nervorum em 1735 , de autoria do médico holandês Herman Boerhaave (1668 - 1738), considerado o primeiro tratado de neurologia.
Pode-se ainda marcar seu início com a descoberta da função cerebral atribuída ao grego Alcmaeon da escola Pitagórica de Croton em torno de 500 aC, que discorreu sobre as funções sensitivas deste. Suas observações foram confirmadas por Herófilo, um dos fundadores da escola de medicina de Alexandria (século III aC.), que descreveu as meninges e a rete mirabile (rede maravilhosa) de nervos (distinguindo este dos vasos) e medula com suas conexões com cérebro, cujo conhecimento foi sistematizado e demonstrado empiricamente, através do corte seletivo de nervos, por Galeno (130-211 aC.).
Para Bear et al o estudo do encéfalo é tão antigo quanto a ciência e entre as disciplinas que o estudam inclui a matemática, destacando ainda as reflexões de Hipócrates sobre esse órgão no clássico da medicina, atribuído a ele, "Acerca das doenças sagradas" (Hipócrates Séc IX a.C.) ...o homem deve saber que de nenhum outro lugar mas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso, e a diversão, o pesar e o ressentimento, o desânimo e a lamentação...por esse mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram...Nesse sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce o maior poder sobre o homem... Ressalta, porém que a palavra neurociência é jovem e que a primeira associação de neurociência foi fundada somente em 1970.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia
o
Obesidade
Obesidade - A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Diagnóstico da Obesidade:
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado - revelando sobrepeso ou obesidade.
Classificação do IMC:
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Menor que 18,5 Abaixo do peso
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Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal
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Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado)
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Igual ou acima de 30 - Obesidade.
Cálculo do IMC:
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IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)
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Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m
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Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
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IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso).
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade