Glossário 3
C
Cabala
Cabala - Sistema místico medieval dos judeus. (V. Misticismo.) A cabala se baseia na Bíblia, mas depende do platonismo e de uma variedade outras tradições filosóficas. Sua principal fonte escrita é o Zohar.
Kabbalah (em hebraico: קַבָּלָה, literalmente "receber/tradição"; também romanizada como Cabala, Qabbālâ, etc.; transliterações diferentes agora tendem a denotar tradições alternativas) é um esotérico método, disciplina e escola de pensamento que se originou no judaísmo.
Definições da cabala variam de acordo com a tradição e objetivos daqueles que lhe seguem, a partir de sua origem religiosa, como parte integrante do judaísmo, a sua posterior cabala cristã, Nova Era, e adaptações sincréticas ocultistas. A Cabala é um conjunto de ensinamentos esotéricos feitos para explicar a relação entre uma imutável, eterno e misterioso Ain Soph (sem limites) e o universo mortal e finito (criação de Deus). Embora seja muito usado por algumas denominações, não é uma denominação religiosa em si. Ele forma os fundamentos da interpretação religiosa mística. A Cabala procura definir a natureza do universo e do ser humano, a natureza e o propósito da existência, e diversas outras questões ontológicas. Também apresenta métodos para auxiliar a compreensão desses conceitos e, assim, atingir a realização espiritual.
A cabala originalmente se desenvolveu inteiramente dentro do domínio do pensamento judaico, e cabalistas costumam usar fontes judaicas clássicas para explicar e demonstrar os seus ensinamentos esotéricos. Esses ensinamentos são mantidos pelos seguidores do judaísmo para definir o significado interno de tanto a Bíblia hebraica e da literatura rabínica tradicional e sua dimensão transmitida anteriormente escondida, bem como explicar o significado das observâncias religiosas judaicas.
Os praticantes tradicionais acreditam que suas origens pré-datam as religiões do mundo, formando o modelo primordial para filosofias de criação, as religiões, as ciências, a arte, e sistemas políticos. Historicamente, a cabala surgiu, depois de formas anteriores de misticismo judaico, nos séculos 12 e 13, no Sul da França e da Espanha, tornando-se reinterpretadas no renascimento místico judeu da Palestina otomana, no século XVI. Foi popularizado na forma de judaísmo hassídico do século XVIII em diante. O interesse do século XX pela cabala tem inspirado a renovação judaica denominacional da cruz e contribuindo para a mais ampla espiritualidade contemporâneanão-judaica, assim como envolver seu surgimento florescente e histórico re-destacado através da investigação acadêmica recém-criada.
ORIGEM
A "Cabala" é uma filosofia esotérica que visa conhecer a Deus (D'us) e o Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e reservada apenas a alguns privilegiados.
Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais tarde, sob a influência da filosofia neoplatônica e neopitagórica, assumiu um caráter especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes doséculo XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a Cabala é o Livro da Formação (Sepher Yetsirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a ideia de que o mundo é a emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah" (בעלי הקבלה "possuidores ou mestres da Cabala "). Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como maskilim (משכילים "o iniciado"). Do décimo terceiro século em diante ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição aoTalmud.
Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contêm um sentido escondido e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XII e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos veem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaísmo ortodoxo discorda de ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a ideia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.
O ZOHAR
O trabalho mais importante da cabala é o Zohar (זהר "Esplendor"). Trata-se de um comentário esotérico e místico sobre o Torah (Referente ao Pentateuco do Antigo Testamento), escrito em aramaico. A tradição ortodoxa judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon Bar Yohai durante o século II. No século XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do Zohar, o texto foi então publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Gershom Scholem, que foi um célebre historiador e estudante da Cabala, mostrou que o próprio de Leon teria sido o autor do Zohar: entre suas provas, uma é que o texto utiliza a gramática e estruturas frasais da língua espanhola do século XII; outra é que o autor não tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar contém e elabora sobre muito do material encontrado no Sefer Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra cabalística por excelência. O Zohar ou Livro do Esplendor registra o ciclo de morte e renascimento chamado gilgul, que significa tanto "roda" quanto "transformações". Ensina que cada reencarnação é uma missão especial que inclui lições a se aprender, ordens a serem cumpridas e feitos a serem executados, para equilibrar erros cometidos em existências anteriores. O propósito mais importante do gilgul é a purificação da alma e sua libertação do ciclo de vidas terrenes.
Conceitos:
Alma Humana
O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o 'nefesh', ru'ach, e neshamah. O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como mostrado a seguir:
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Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
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Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
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Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
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Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
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Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus.
Dualidade Cabalística
O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o 'nefesh', ru'ach, e neshamah. O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como mostrado a seguir:
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Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
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Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
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Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
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Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
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Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabala
NOTA PESSOAL: A cabala no contexto acima sugere uma fonte eminentemente judaica. No entanto, cabe ressaltar que as verdadeiras raízes da cabala são totalmente desconhecidas, muito embora se cogite que seus princípios e geometria sagrada foram conhecimento trazidos pelos druidas, quando sequer eram chamados assim. Portanto, é muito possível que essa geometria tenha sido confundida e deturpada em detalhes importantes, como por exemplo acreditar-se que ela não se encaixe no monismo e endosse o dualismo.
Carnivorismo
Carnivorismo - (ou carniceirismo) Nestes sistemas a alimentação é constituída somente de carnes, sendo que no caso do carnivorismo, o animal mata a presa e come a carne ainda quente e no carniceirismo a carne é devorada quando atinge o estado de putrefação. Exemplo de animal carnívoro: os felinos. Exemplo de animal carniceiro: o abutre.
Fonte: http://www.docelimao.com.br/site/desintoxicante/simplesmente-saude/679-sistemas-alimentares
Cerealismo
Cerealismo - Aqui os cereais ocupam o lugar de destaque. É o caso da macrobiótica que é basicamente cerealista, pois os cereais são considerados alimentos equilibrados e o arroz integral o alimento perfeito. Utilizam-se também os legumes e as verduras cozidas; frutas em doses mínimas; os laticínios são abolidos; consomem-se as carnes brancas (o peixe e o frango).
Fonte: http://www.docelimao.com.br/site/desintoxicante/simplesmente-saude/679-sistemas-alimentares
Chakras
Chakras - Chacras ou xacras, também conhecidos pela grafia chakras' ' segundo a filosofia iogue, centros energéticos dentro do corpo humano, que distribuem a energia (prana) através de canais (nadis) que nutre órgãos e sistemas.
Energia vital
A palavra chakra vem do sânscrito e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo". Nesta forma eles são percebidos por clarividentes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manifesta mais intensamente no corpo físico.
Os Vedas (5.000 a.C.) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando foram escritos, o Yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras.
São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana", flua para cima por intermédio do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico (Nadi) principal chamado "Sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano, por onde dois outros canais alternados "Ida" que sai da base da espinha dorsal à esquerda de Sushumna e "Pingala" à direita ( na mulher estão invertidas estas posições ).
Os Nadis conduzem e regulam o "Prana" (energias yin e yang) em espirais concêntricas. Estes Nadis são os principais, entre milhares, que percorrem todo o corpo em todas as direções, linhas meridianos e pontos. Para os hindus os Nadis são sagrados, é por meio da "Sushumna" que o yogi deixa o seu corpo físico, entra em contato com os planos superiores e traz para o seu cérebro físico a memória de suas experiências.
O corpo físico e cada um dos chacras
Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. É através do desequilíbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o Divino. Daí, a relação entre as doenças e as crises emocionais. É muito comum ver pessoas que acabam somatizando e transformando energias negativas, depressão, raiva, solidão, em doenças físicas, como cânceres e outras mais graves. Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados, fazem fluir a energia vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis (meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chacras, em pontos que concentram vibrações mais específicas, conforme veremos à seguir:
Muladhara chacra
(Chacra Raiz)
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Nome em sânscrito: MULADHARA ("Base e fundamento"; "Suporte")
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Mantra: Lam.
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Pétalas: 4.
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Localização: Base da Espinha.
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Cor: Vermelho.
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Elemento: Terra.
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Funções: Traz vitalidade para o corpo físico.
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Qualidades Positivas: Coragem, Estabilidade. Individualidade, Paciência, Saúde, Sucesso e Segurança.
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Qualidades Negativas: Insegurança, Raiva, Tensão e Violência.
O primeiro chacra (conhecido como Chacra Base ou Raiz), situado na base da espinha dorsal, é responsável pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo. Quando esse chacra é estimulado, propicia uma boa captação energética.
Swadhisthana chacra
(Chacra órgão genital e base da barriga)
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Nome em sânscrito: SWADHISTANA ("Morada do Prazer")
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Pétalas: 6.
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Mantra: Vam.
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Localização: Abaixo do umbigo.
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Cor: Laranja.
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Elemento: Água.
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Funções: Força e vitalidade física.
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Qualidades Positivas: Assimilação de novas ideias, Dar e Receber, Desejo, Emoções, Mudanças, Prazer, Saúde e Tolerância.
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Qualidades Negativas: Confusão, Ciúme, Impotência, Problemas da bexiga e Problemas Sexuais.
O segundo chacra (conhecido como Chacra esplênico, sacro ou do baço), relaciona-se com o poder criador da energia sexual. Quando esse chacra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso de hormônios e sexualidade exacerbada.
Manipura chacra
(Chacra do Plexo Solar)
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Nome em sânscrito: MANIPURA ("Cidade das Jóias")
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Mantra: Ram.
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Pétalas: 10.
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Localização: Zona da barriga.
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Cor: Amarelo.
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Elemento: Fogo.
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Funções: Digestão, emoções e metabolismo.
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Cristais: Âmbar, Olho de Tigre e Ouro.
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Qualidades
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Positivas: Auto controle, Autoridade, Energia, Humor, Imortalidade, Poder pessoal e Transformação.
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Qualidades Negativas: Medo, Ódio, Problemas digestivos e Raiva.
O terceiro chacra (conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-se na região do umbigo ou do plexo solar, e está relacionado com as emoções. Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade emocional e a possibilidade de doenças crônicas.
Anahata chacra
(Chacra cardíaco)
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Nome em sânscrito: ANAHATA ("Invicto"; "Inviolado")
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Mantra: Yam.
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Pétalas: 12.
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Localização: Coração.
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Cor: Verde (cura e energia vital); Rosa (Amor).
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Elemento: Ar.
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Funções: Energiza o sangue e o corpo físico.
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Qualidades Positivas: Amor incondicional, Compaixão, Equilíbrio, Harmonia e Paz.
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Qualidades Negativas: Desequilíbrio, Instabilidade emocional, Problemas de coração e circulação.
O quarto chacra situa-se na direção do coração. Relaciona-se principalmente com o timo e o coração. Sua energia corresponde ao amor e à devoção, como formas sutis e elevadas de emoção. Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Os sentimentos humanos egoístas desaparecem e nasce em si uma canalização para tudo que recebe e sente, iniciando o caminho para a consciência. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo. No aspecto físico, também pode indicar doenças cardíacas.
Visuddha chacra
(Chacra Laríngeo)
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Nome em sânscrito: VISHUDDA ("O purificador")
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Mantra: Ham.
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Pétalas: 16.
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Localização: Na garganta.
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Cor: Azul claro.
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Elemento: Éter.
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Funções: Som, vibração, comunicação.
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Qualidades Positivas: Comunicação, Criatividade, Conhecimento, Honestidade, Integração, Lealdade e Paz.
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Qualidades Negativas: Depressão, Ignorância e Problemas na comunicação.
O quinto chacra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.
Ajña chacra
(Chacra Frontal)
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Nome em sânscrito: AJÑA ("O Centro de comando")
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Mantra: Om.
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Pétalas: 2.
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Localização: Na testa, entre as sobrancelhas.
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Cor: Branco.
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Elemento: Todos os elementos.
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Funções: Revitaliza sistema nervoso e a visão.
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Qualidades Positivas: Concentração, Devoção, Intuição, Imaginação, Realização da alma e Sabedoria.
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Qualidades Negativas: Dores de cabeça, Medo, Problema nos olhos, Pesadelos e Tensão
O sexto chacra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.
Sahasrara padma
(Chacra Coroa)
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Nome em sânscrito: SAHASRARA ("O Lótus das mil pétalas")
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Mantra: Aum.
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Pétalas: 1000.
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Localização: No topo da cabeça, bem no centro.
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Cor: Violeta e Branco.
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Elemento: Todos os elementos.
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Funções: Revitaliza o cérebro.
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Qualidades Positivas: Percepção além do tempo e do espaço. Abre a consciência para o infinito.
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Qualidades Negativas: Alienação, Confusão, Depressão e Falta de Inspiração.
O sétimo é o mais importante dos chakras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta. Através dele recebemos a luz divina. A tradição de coroar os reis fundamenta-se no princípio da estimulação deste chakra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano. (...)
Origem
A palavra chakra significa literalmente roda. Os chakras são os pontos onde se encontram e fundem as Nadís, ou meridianos, canais condutores da energia no organismo. Estas Nadís unem-se em vários pontos que rodam no sentido dextrógiro (que provoca rotação para a direita - no sentido dos ponteiros do relógio. Antônimo de levógiro ou sinistrogiro).
A noção de chakra faz parte do tantra ou tantrismo, para o qual a kundaliní reside no Muladhara. O objetivo das práticas tântricas, que são essencialmente sensoriais, é o despertar e a subida da kundalini através dos chakras, ativando-os, a fim de se unir no Sahasrara com Shiva, aqui representado como essência espiritual. Uma das fontes de inspiração do Hatha Yoga é o tantrismo, pois o "combustível" das práticas das posturas psicofísicas é justamente a energia Kundaliní. (...)
Prana, ki e chi
Atualmente, com a universalização do conhecimento, existe a tendência a considerar a convergência dos conceitos das culturas indiana e chinesa sobre estes centros de energia (chakras), e os nadis. Os nadis seriam correspondentes aos meridianos chineses, assim como prana, ki e chi seriam nomes diferentes para a mesma energia vital.
As pesquisas de Hiroshi Motoyama, em Osaka, com o campo eletromagnético humano, mostram a relação entre os meridianos e os nadis, bem como as alterações nas ondas cerebrais durante a ativação dos centros ou chakras superiores.
Kundalini
O primeiro chakra, denominado no ocidente como Chakra Base ou Chakra Raiz é o responsável por manter o fluxo de energia ascendente da terra para o corpo. Emocionalmente ele conecta a pessoa ao mundo presente sendo o responsável pelo bom ânimo. Esse chakra também exerce forte influência sobre os demais 'bombeando' energia da terra (telúrica) para cima em direção aos demais centros de energia. (...)
A energia telúrica absorvida por esses três chakras, ao ser modificada pelo Chakras Raiz, em seu caminho ascendente aos demais chakras recebe o nome de Kundalini.
Técnicas orientais e descrições herméticas relatam o fluxo dessa energia, usando-se a expressão "fogo serpentino", que descreve sua ascensão através dos nadis.
Definição da Doutrina Espírita
Para a Doutrina Espírita os chacras, ali chamados de Centros de força, intermediadores da energia que flui do Perispírito para o duplo etérico, sob o influxo coordenador do pensamento, podendo trazer saúde ou doença ao corpo físico, são órgãos do mencionado duplo etérico, que, como descrito no livro Evolução em Dois Mundos, regulam as atividades corporais, por meio da influência que exercem sobre as glándulas, ao influxo do pensamento, maestro regente de toda esta arquitetura. (...)
Também é através do chacra localizado no ombro que a psicografia é possível. Na obra Evolução em Dois Mundos, o espírito André Luiz narra sua evolução nos seres vivos. (...)
Cada chacra, no corpo físico, está diretamente ligado, além de um plexo nervoso, a uma glândula específica. Os sete principais seguem o elenco apontado pela teosofia, mas dezenas de outros existem. Em alguns livros são também nominados de "centros psíquicos" e em Kardec aparecem como "poros perispiríticos". Embora claramente definidos pelas obras psicografadas desde a década de 1940, a aceitação no meio espírita ainda não é total, havendo grande resistência a este estudo, sob alegação de "influência oriental". (...)
Cada um dos chacras está associado a determinadas emoções e sentimentos. Isto explica a somatização das emoções em nossos corpos e o funcionamento de técnicas ocidentais modernas como o passe espírita.
Para a Doutrina Espírita os chacras, ali chamados de Centros de força, intermediadores da energia que flui do Perispírito para o duplo etérico, sob o influxo coordenador do pensamento, podendo trazer saúde ou doença ao corpo físico, são órgãos do mencionado duplo etérico, que, como descrito no livro Evolução em Dois Mundos, regulam as atividades corporais, por meio da influência que exercem sobre as glándulas, ao influxo do pensamento, maestro regente de toda esta arquitetura. (...)
Também é através do chacra localizado no ombro que a psicografia é possível. Na obra Evolução em Dois Mundos, o espírito André Luiz narra sua evolução nos seres vivos. (...)
Cada chacra, no corpo físico, está diretamente ligado, além de um plexo nervoso, a uma glândula específica. Os sete principais seguem o elenco apontado pela teosofia, mas dezenas de outros existem. Em alguns livros são também nominados de "centros psíquicos" e em Kardec aparecem como "poros perispiríticos". Embora claramente definidos pelas obras psicografadas desde a década de 1940, a aceitação no meio espírita ainda não é total, havendo grande resistência a este estudo, sob alegação de "influência oriental". (...)
Cada um dos chacras está associado a determinadas emoções e sentimentos. Isto explica a somatização das emoções em nossos corpos e o funcionamento de técnicas ocidentais modernas como o passe espírita.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chacra